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Governadores do PT querem rever dívidas

Congresso em Foco

23/5/2011 9:46

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Fábio Góis

Em reunião realizada hoje (segunda, 23) em Brasília, os cinco governadores do PT saíram em defesa da redução da dívida dos estados com a União. Reunidos na residência oficial do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, eles decidiram combater a guerra fiscal entre os estados e apontaram a renegociação das dívidas como uma vontade comum a todos os 27 governadores do país.

Ao final da reunião, um documento intitulado ?Carta de Brasília? pontuou algumas demandas dos petistas, que defendem a troca por um índice menor de aplicação na correção dos valores ? atualmente empregada, a taxa do Índice Geral de Preços/Disponibilidade Interna (IGP-DI) tem registrado variação mais elevada que a do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), por exemplo. A variação acumulada do IGP-DI nos últimos 12 meses foi de 10,84%, enquanto o IPCA registrou taxa variável de 6,51% no mesmo período.

Confira a íntegra da Carta de Brasília

Na carta, os petistas defendem as reformas política e tributária ? esta, segundo o presidente do PT, Rui Falcão, com o comprometimento, por parte do governo, de ser apreciada ?ponto a ponto?. A questão já havia sido abordada pelo governador Marcelo Déda em entrevista exclusiva concedida à TV Congresso em Foco, em 27 de abril. Na ocasião (assista ao vídeo), Déda reclamou da imensa concentração de poder e dinheiro nas mãos do Executivo, realidade que torna estados e municípios extremamente dependentes do poder central.

O documento também registra a ?solidariedade? dos governadores em relação ao governo Dilma Rousseff, bem como a aprovação do tratamento dado pela equipe econômica à ameaça de intensificação do processo inflacionário.

?O combate à guerra fiscal é um imperativo político que deverá ser a marca decisiva do governo da presidenta Dilma. Os governadores do PT, comprometidos com o futuro da Federação, com o combate às desigualdades sociais e regionais e com o reforço que o estado deve promover, na melhoria dos níveis de competitividade, tanto internamente ao país como no cenário global, defendem o diálogo orientado pelo ministro [Guido] Mantega [Fazenda], que é o ponto-de-partida de uma reforma tributária processual e profunda no país?, diz trecho da carta, que destaca oito pontos principais.

Além do anfitrião, participaram do encontro os governadores Jaques Wagner (BA), Marcelo Deda (SE), Tarso Genro (RS) e Tião Viana (AC). Outras reuniões estão previstas em cada um dos estados governados pelos petistas, quando uma nova carta será elaborada e divulgada à sociedade. Na reunião de hoje, que também teve a presença do novo presidente nacional da legenda, Rui Falcão, foram debatidos temas diversos, como saúde, educação e segurança.

Palocci

Os governadores também saíram em defesa do ministro Antônio Palocci (Casa Civil), enfraquecido depois de que o jornal Folha de S.Paulo veiculou, na edição de 15 de maio, reportagem sobre a evolução patrimonial do ex-deputado petista. Segundo o diário paulista, Palocci aumentou em 20 vezes o patrimônio em quatro anos, chegando a R$ 7,8 milhões (salto de 1.995% entre 2007 e 2010, período que coincide com seu mandato de deputado federal). Os governadores afinaram o discurso de que as denúncias contra Palocci, oportunistamente valorizadas pela oposição, têm cunho de disputa política.

Leia também: Palocci diz que declarou à Receita evolução patrimonial de 20 vezes

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