Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Edson Sardinha
5/3/2013 | Atualizado às 18:48
[/caption]
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, mandou um repórter do jornal O Estado de S. Paulo "chafurdar no lixo" ao ser questionado sobre as críticas dirigidas a ele por entidades de magistrados. Joaquim se irritou ao ser abordado hoje (5) no encerramento de uma reunião do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), também presidido por ele. O áudio da conversa foi divulgado nesta tarde no site do Estadão.
Segundo o jornal, o ministro ainda chamou o repórter de "palhaço" logo em seguida, após se distanciar do repórter. Esta parte, porém, não é captada pela gravação divulgada.
Ouça a conversa
[video player="uol" tipo="audio" largura="330" altura="50"]14310785[/video]
"Presidente, como o senhor está vendo.", começou a perguntar o repórter. "Não estou vendo nada", interrompeu o ministro. Após nova tentativa do jornalista em fazer a pergunta, Joaquim perdeu a paciência: "Me deixa em paz, rapaz. Vá chafurdar no lixo como você faz sempre". "Que é isso ministro, o que houve?", questionou o jornalista. "Estou pedindo, me deixe em paz. Já disse várias vezes ao senhor", prosseguiu o ministro. O repórter afirmou que perguntar fazia parte de seu trabalho. "Eu não tenho nada a lhe dizer, não quero nem saber do que o senhor está tratando", retrucou o ministro.
Segundo o Estadão, a assessoria de imprensa do ministro pediu a ele que seguisse em frente, afastando-se dos jornalistas. Foi quando, de acordo com o jornal, ele chamou o repórter de "palhaço".
O grupo de jornalistas queria repercutir com Joaquim Barbosa as críticas feitas a ele por três entidades de magistrados, em resposta a uma entrevista concedida por ele a correspondentes estrangeiros. Na entrevista, ele criticou cultura "pró-impunidade" de juízes, o sistema prisional e regras de prescrição vigentes. Disse ainda que povo se cansou de "políticos profissionais" e defendeu o julgamento de militares envolvidos nos crimes da ditadura.
Este não é o primeiro desentendimento de Joaquim com jornalistas. No ano passado, durante o julgamento do mensalão, o ministro pediu a um repórter do Estadão que parasse de fazer "fofoquinhas" e "procurar intrigas". Ele também criticou um repórter negro que, segundo ele, estava replicando estereótipos racistas ao perguntar se ele estava sereno no novo cargo.
Veja ainda:
A íntegra da polêmica entrevista de Joaquim
A íntegra da nota divulgada pelas entidades de magistrados
Tudo sobre mensalãoTags
Temas
Operação Compliance Zero
CÂMARA DOS DEPUTADOS
LINGUAGEM SIMPLES
Lula sanciona lei que proíbe linguagem neutra no serviço público
Linguagem simples
Entenda o que é linguagem neutra, proibida em lei sancionada por Lula