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Licitação para Copa desperta várias dúvidas

Congresso em Foco

16/6/2011 | Atualizado 11/7/2011 às 12:10

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[caption id="attachment_45644" align="alignleft" width="300" caption="O sistema simplificado de licitação para as obras da Copa do Mundo gera vários questionamentos"]O sistema simplificado de licitação para as obras da Copa do Mundo gera vários questionamentos[/caption]

Eduardo Militão
A discussão sobre o Regime Diferenciado de Contratações (RDC) não é apenas um embate entre o governo e oposição. À primeira vista, o Executivo está interessado em ?jogar no lixo? regras mais rígidas da lei das licitações e garantir pressa nas obras da Copa do Mundo e das Olimpíadas, até mesmo porque o Ipea já constatou atraso nas obras de 9 dos 13 aeroportos que serão usados nas competições. Também à primeira vista, o PSDB e o DEM querem impedir que tudo dê certo, e no tempo certo, para desmoralizar os petistas na organização dos jogos. Ambas as partes adotaram o discurso do combate à corrupção e ao superfaturamento como base para sua argumentação, com o Executivo saindo mais tarde no uso incisivo deste intrumento.

Governo jura que RDC diminui corrupção

Mas fora dos meios políticos, o debate suscita muitas dúvidas, independentemente de conveniências partidárias. Advogados, membros do Ministério Público, administradores, policiais federais, auditores e consultores com quem o Congresso em Foco conversou nos últimos dias ou que produziram estudos técnicos sobre o tema se dividem entre a rejeição total ao sistema, passando pelos aperfeiçoamentos necessários até a completa aprovação dele.

Entenda o que é o RDC, aprovado pela Câmara ontem

A principal inovação do regime proposto pelo governo de Dilma Rousseff pode tanto economizar dinheiro público como fazer os impostos dos contribuintes fluírem ralo abaixo. A contratação integrada com orçamento estimado e sigilo antes das abertura das propostas obriga a empreiteira a dar o valor mais baixo possível sem saber o valor máximo que o governo está disposto a pagar. Até aí, alguns concordam.

O problema é a definição do valor desse orçamento estimado. Pela proposta, a administração não vai mais fazer um projeto básico da obra, documento que inclui o detalhamento da quantidade de materiais e mão-de-obra para definir o chamado ?objeto?. Com esse detalhamento, as empreiteiras poderiam chegar ao valor estimado pela administração e cobrar o valor mais caro. Por outro lado, sem essa informação, os críticos do RDC entendem ser impossível ao substituto do projeto básico, o anteprojeto de engenharia, municiar o poder público de dados concretos para balizar o valor da licitação.

Em nota técnica da Consultoria da Câmara, assinada pelo consultor Romiro Ribeiro, encontra-se uma solução intermediária: os anteprojetos precisam ter, ao menos, as quantidades e os preços dos ?itens considerados mais relevantes financeiramente para o empreendimento?, como ferro, cimento, terraplanagem, revestimentos e mão-de-obra especializada.

Mas, para a Advocacia Geral da União, que rebateu crítica do Ministério Público Federal, não existe anteprojeto vago que permitiria desvio de dinheiro público. O advogado geral da União substituto, Fernando Luiz Faria, lembra que a proposta do RDC determina que os editais incluam ?critérios objetivos para julgamento das propostas? mesmo quando se permitam a apresentação de propostas com ?metodologias diferenciadas? de execução.

Outro argumento dos que defendem a mudança na regra é a lógica existente hoje. Atualmente, dizem, não se escolhe quem tem o menor preço, mas quem tem o maior desconto sobre o maior preço, definido pela administração nos editais.

Íntegra das Notas Técnicas sobre RDC:

Ministério Público Federal

Associação dos Procuradores da República

Consultoria de Orçamento da Câmara

Advocacia Geral da União 

União dos Auditores do TCU

Tribunal de Contas da União

Comos os deputados votaram na MP 527
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