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Senador americano faz lobby por caça

Congresso em Foco

10/1/2011 19:37

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Rudolfo Lago

A presidenta Dilma Rousseff recebeu hoje (10) o senador americano John McCain. O senador, do Partido Republicano, foi o adversário de Barak Obama nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. No encontro, McCain defendeu a superioridade dos caças F-18, fabricados em seu país. Desde o início do governo Lula, o Brasil estuda alternativas para renovar sua frota de caças supersônicos. Os aviões americanos estão na disputa.

"Já foi comprovada a superioridade deles (os caças F-18) diante de todos os concorrentes. Mas eu não quero influenciar a decisão do governo brasileiro, apenas demonstrar a capacidade do F-18", disse McCain.

Um dos pontos que o Brasil tem exigido dos fabricantes para a compra é a transferência total de tecnologia. O Brasil não quer ficar refém de uma empresa estrangeira quando se trata de um armamento. John McCain disse que vai trabalhar junto ao governo e ao Congresso norte-americanos para que a transferência de tecnologia exigida pelo Brasil seja atendida.

Após o encontro, McCain disse ainda que Dilma deverá visitar os Estados Unidos em março. A assessoria da Presidência não confirmou a visita, mas disse que ela é "provável".

Apedrejamento

O senador disse ainda ter ficado "satisfeito" ao saber da presidenta que ela considera uma "barbaridade" a possibilidade de apedrejamento da iraniana Sakineh Mohammed Ashianti, acusada em seu país de adultério.

Para McCain, o Brasil cumprirá um papel cada vez mais importante no cenário internacional. "Eu acredito que a relação entre os nossos países tem sempre sido boa. Acredito que, como o Brasil emergiu como uma grande economia, ele vai cumprir um papel maior, não apenas no hemisfério sul, mas no mundo."

O senador, do Arizona, cometou o atentado sofrido pela deputada democrata Gabrielle Giffords, na cidade de Tucson. Para McCain, foi um "ato irracional", que está sendo investigado. E criticou também a atuação do site Wikileaks, que vasou documentos sigilosos da diplomacia americana. "Eu acredito que o WikiLeaks é uma situação que literalmente coloca vidas de indivíduos em perigo. Me preocupa quando conversas diplomáticas que devem ser mantidas em privado são reveladas. Fico alarmando quando o nome de pessoas, por exemplo, no Afeganistão ou no Iraque, que cooperaram com os Estados Unidos são revelados. Isso realmente coloca suas vidas em risco", disse. Para McCain, Julian Assange, o responsável pelo Wikileaks, deveria ser processado.

Lembrado de que Lula defendeu Assange e o Wikileaks no ano passado, McCain sugeriu que o ex-presidente, talvez, estivesse mal informado. "Tenho certeza que o presidente Lula não apoiaria a revelação de nomes que cooperaram com os militares americanos para combater e organização terrorista Al-Qaeda e colocar suas vidas em risco. Eu posso entender o ponto de vista de que talvez algumas informações diplomáticas possam ser conhecidas, mas não há razão para se colocar vidas em risco".

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