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A chantagem contra Dilma

Congresso em Foco

12/11/2010 15:26

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Roseann Kennedy *

Não bastasse a briga entre os partidos aliados pelos "feudos" ministeriais, a disputa pelo comando do Congresso promete uma dor de cabeça política para a presidente eleita Dilma Rousseff, na volta da viagem a Seul. E uma discussão está contaminando a outra.

O embate maior, como sempre, se dá entre PT x PMDB. Os dois partidos querem avançar sobre ministérios que hoje não dominam e também não se entendem em propostas de revezamento de poder na Câmara e no Senado.

Para esclarecer os dois pontos. Primeiro em relação aos ministérios. Os grandes partidos da base aliada do Governo Lula tentam manter a mesma quantidade de pastas. No entanto, nas discussões internas os petistas querem tomar conta de espaços atualmente com outras legendas, como os ministérios da Saúde e das Cidades. O PMDB tenta o mesmo e não tira o olho do Ministério dos Transportes.

Já os partidos médios, como PSB, PP e PR reivindicam mais espaço para representar o crescimento que tiveram nas urnas ou, no mínimo, manter o que já têm.

Acha que a confusão do loteamento político é demais? Pois saiba que há uma tentativa de torná-la ainda maior. Partidos como PT e PMDB tentam fazer a presidente eleita Dilma Rousseff engolir o critério de "porteira fechada". Ou seja, além de o partido indicar o titular do ministério, fica com domínio de todos os cargos.
 
Dilma tem de voltar de Seul e dar um freio de arrumação nessa distribuição de cargos e não se aceitar refém dos partidos neste início de gestão. Caso contrário, enfrentará o risco de ter cobranças partidárias cada vez maiores ao longo do Governo. Afinal, isso funciona como chantagem. Você cede e o pedido é maior. Cede e o pedido é maior. Nunca cessa.
 
Por mais que o Governo Dilma seja continuidade do governo Lula, acordos fechados na atual gestão acabam no dia 31/12/2010. A partir de primeiro de janeiro, haverá outra presidente no comando e é ela quem tem de dar as cartas.

Que o faça e que os partidos no legislativo encontrem seu equilíbrio na distribuição de comando da Câmara e do Senado.

* Comentarista política da CBN, escreve com  exclusividade para o Congresso em Foco.

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