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Vai mal este segundo turno

21/10/2010
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Roseann Kennedy*

Não interessa o “peso” da agressão, se a tentativa foi de atingir um candidato com um rolo de fita crepe ou com um balão cheio de água. Esse tipo de manifestação é antidemocrática e não colabora em nada para o processo eleitoral.

É bem verdade que o clima tenso dos últimos dias foi ainda mais inflamado pelo tom adotado pelos candidatos José Serra (PSDB), e Dilma Roussef (PT) e ainda contou com participação significativa do presidente Lula. Os termos usados, o bate rebate, a campanha do medo difundida por ambos os lados, cada um numa direção, e as provocações certamente contaminaram os eleitores. Mas nada disso justifica. Elevar o tom de uma discussão para confronto de projetos e propostas até é bem vindo, para acabar com aquele mascaramento blasé dos marqueteiros durante uma campanha eleitoral. Mas chegar ao ponto de agredir, ou tentar, fisicamente um candidato ou um cidadão é um absurdo! Na quarta-feira no Rio de Janeiro, José Serra foi atingido por um rolo de fita crepe. No dia seguinte, em Curitiba, Dilma Roussef foi hostilizada e quase atingida por um balão cheio de água. Ainda teve que ouvir vaias, ver gestos obscenos e cartazes do adversário na corrida ao Planalto. Ora, se não gosta do candidato A ou B, não vá para o local da manifestação. Mas respeite o direito de seus militantes fazerem atos políticos democráticos.

Até porque, quando a campanha acabar, acredite, os políticos terminam sempre baixando o tom e sentando à mesma mesa para as mais variadas conversas. *Roseann Kennedy é comentarista da CBN e escreve esta coluna exclusiva para o Congresso em Foco de segunda a sexta-feira 

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