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Congresso em Foco
21/9/2010 11:02
Edson Sardinha
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, defendeu hoje (21) a apuração das denúncias de tráfico de influência na Casa Civil "doa a quem doer". Em entrevista ao programa "Bom Dia, Brasil", da TV Globo, Dilma disse é a pessoa mais interessada na investigação do caso e que não pode ser responsabilizada por atos cometidos por filhos de outras pessoas.
"A primeira denúncia dizia respeito ao filho da pessoa. Então, eu não posso ser responsabilizada pelo que faz o filho ou o parente de alguém. As respectivas pessoas envolvidas, elas vão ser objeto de uma investigação que inclusive foi pedida por nós, pela Polícia Federal. É fundamental que a gente tenha clareza antes de condenar. Faz parte da civilização a gente provar primeiro e julgar depois", declarou em resposta aos jornalistas Renato Machado, Renata Vasconcellos e Miriam Leitão.
A candidata afirmou, ainda, que espera que se apure o "nível de responsabilidade" de sua sucessora na Casa Civil, Erenice Guerra. "Até onde eu a conheci, ela era uma pessoa bastante idônea. E acho também que isso não significa que eu esteja defendendo a não apuração de responsabilidades. Eu acho que a maior interessada que se apure tudo sou eu. Eu quero que se apure qual é o nível de responsabilidade da ex-ministra Erenice em relação a esses fatos. Porque também resta ser provado que ela tem responsabilidades. É muito perigoso a gente ficar condenando as pessoas sem ter provas", disse.
Dilma disse que não admite a tentativa de atrelar as denúncias de tráfico de influência que envolvem Israel Guerra, filho de Erenice, e outros parentes da ex-ministra, à sua candidatura. Até agora, quatro pessoas foram demitidas por causa das denúncias publicadas pela revista Veja e pelos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo. "Relacionar com minha campanha são outros 500. Minha campanha não está envolvida", ressaltou a candidata.
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