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Congresso em Foco
4/8/2010 16:48
Fábio Góis
A Corregedoria da Câmara cassou nesta quarta-feira (4) o mandato do deputado Jerônimo Reis (PV-SP), condenado pelo Tribunal de Justiça de Sergipe por improbidade administrativa. Jerônimo foi denunciado pelo Ministério Público por ter contratado funcionários fantasmas quando exerceu o cargo de prefeito em Lagarto, interior do estado.
A condenação da Justiça sergipana foi proclamada porque a defesa de Jerônimo perdeu todos os prazos recursais nas instâncias superiores (ou seja, não contestou tempo hábil a condenação inicial). Diante da situação, o Corregedor da Câmara, o deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), disse que não poderia ignorar a decisão judicial e, como determina o regimento interno da Casa, teve de encaminhar a orientação de perda de mandato ao plenário.
Em 14 de julho, em reunião da Mesa Diretora, ACM Neto apresentou relatório favorável ao entendimento do Ministério Público, que pediu a perda de mandato de Jerônimo. Mas o parecer do corregedor não chegou a ser apreciado, uma vez que houve pedido de vista feito pelo deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), o que implica abertura de prazo para análise extra da resolução da Corregedoria.
A decisão da Corregedoria foi lida há pouco no plenário da Câmara pelo deputado Marcelo Ortiz (PV-SP), que presidia a sessão plenária de um esforço concentrado que, ao menos por enquanto, frustra as expectativas de apreciação da PEC 300 (piso de policiais e bombeiros) em segundo turno.
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Ortiz também anunciou a convocação de Pedro Valladares (DEM-SE), suplente de Jerônimo, para assumir a vaga. Pedro é sobrinho do senador Antônio Carlos Valladares (PSB-SE), mas o vínculo familiar não se traduz em sintonia ideológica: eles são adversários políticos em Sergipe.
O Congresso em Foco entrou em contato com o gabinete do deputado em Brasília, mas sua assessoria disse que ele "deu uma saidinha" para conversar com um colega de partido. A reportagem aguarda o retorno de Jerônimo para falar sobre o assunto.
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