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Congresso em Foco
27/5/2010 17:30
Fábio Góis
Em meio a mais uma crise em torno da polêmica sobre a reforma administrativa, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ocupou há pouco a cadeira central da Mesa Diretora para fazer um rápido pronunciamento em defesa da Casa. Com cerca de dez senadores em plenário - entre eles Eduardo Suplicy (PT-SP) e Pedro Simon (PMDB-RS), que ontem (26) desqualificou o projeto de reestruturação institucional, Sarney tentou rebater as críticas à superestrutura que comanda.
"Nós somos reconhecidos como exemplo dentro do serviço público", disse Sarney, um dos protagonistas do mais grave escândalo da história do Senado - a questão dos atos administrativos secretos, que quase lhe custou o posto de presidente e desfigurou a cúpula da instituição, com a demissão de diretores e extinção de departamentos.
O caso, que veio à tona em junho de 2009 e ficou por meses em negativa repercussão na mídia, fez com que senadores de diversos partidos exigissem a cabeça dos principais diretores e a elaboração de uma reforma que enxugasse a estrutura de cerca de 10 mil servidores e mais de R$ 2 bilhões de orçamento anual. Mesmo assim, a imprensa continuou a veicular notícias de que a intenção ficou no papel, de maneira que alguns departamentos até aumentaram o inchaço funcional.
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Nos poucos instantes em que presidiu a sessão não deliberativa desta quinta-feira (27), Sarney disse que o Senado é recorrentemente chamado a firmar convênios com instituições diversas, inclusive do Judiciário e órgãos do Executivo, para "fazer treinamentos".
O cacique peemedebista fez ainda elogios aos "competentes" servidores da Secretaria Geral da Mesa, que por vezes ficam "até altas horas da noite" para garantir que a ata fique à disposição nas primeiras horas no dia seguinte.
"Parece um relógio o trabalho da Secretaria Geral", elogiou. Ao final da fala, dois seguranças o aplaudiram em um canto do plenário.
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