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Congresso em Foco
3/3/2010 15:54
Mário Coelho
A CPI da Corrupção, instalada em 11 de janeiro para investigar denúncias de desvio de dinheiro público nos últimos 18 anos no Distrito Federal, agora está sem relator. O deputado distrital Raimundo Ribeiro (PSDB) comunicou na manhã desta quarta-feira (3) que se afastou do cargo. "Entreguei o cargo para que o novo presidente tenha liberdade de escolha", afirmou o tucano.
Hoje pela manhã, a CPI se reuniu e, mais uma vez, não conseguiu eleger seu presidente. A posição está vaga desde a saída de Alírio Neto (PPS) do colegiado. Como o quorum não estava completo na reunião, já que o vice-presidente Batista das Cooperativas (PRP) apresentou licença médica de um dia, a eleição foi transferida para a próxima segunda-feira (8). Devem se candidatar os distritais Paulo Tadeu (PT) e Eliana Pedrosa (DEM).
Mesmo sem a composição completa, os distritais aprovaram requerimento do petista Paulo Tadeu requisitando informações à Polícia Civil do DF sobre as Operações Tucunaré e Terabyte. Os deputados também aprovaram pedidos de prorrogação de prazo de outros órgãos, aos quais a CPI solicitou informações, entre eles a Fundação de Apoio à Pesquisa do DF.
Na Operação Tucunaré, a Polícia Civil brasiliense investigou lavagem de dinheiro e evasão de divisas por parte de doleiros. A Polícia Federal participou das investigações. Em gravações autorizadas pela Justiça, um diálogo entre o doleiro Fayed Trabously e o policial aposentado Marcelo Toledo Watson, um dos investigados na Operação Caixa de Pandora e homem de confiança do ex-vice-governador Paulo Octávio, surgiu.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a outra investigação, conhecida como Operação Tellus - desdobramento da Terabyte -, apura um esquema de cobrança de propina na Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal, quando o titular da pasta era o próprio Paulo Octávio. Além de envolver o governador preso José Roberto Arruda (sem partido) e seu ex-vice em novas transações suspeitas, as investigações demonstram como a dupla usava o poder para abafar, na Polícia Civil do DF, os inquéritos que poderiam atingi-los. Os delegados encarregados de tocar tanto a Tellus como a Tucunaré foram exonerados das funções comissionadas que ocupavam.
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