Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Durval: Roriz autorizou esquema

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Durval: Roriz autorizou esquema

Congresso em Foco

28/11/2009 16:59

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_37131" align="alignleft" width="300" caption="Roriz (esq.) avalizou apoio financeiro a Arruda (dir.), segundo Durval (centro)"]Roriz (esq.) avalizou apoio financeiro a Arruda (dir.), segundo Durval (centro)[/caption]

Rudolfo Lago

Na tarde de sexta-feira, quando já estourara a Operação Caixa de Pandora, surgiram informações de que o ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz estava comemorando o episódio. Logo depois que Arruda tomou posse do governo, ele e Roriz romperam, e Arruda acabou por tomar de seu antecessor boa parte de seus aliados, um processo que acabou culminando com a própria saída de Roriz do PMDB, seu antigo partido. O inquérito 650-DF de fato compromete, e muito, Arruda. Mas não livra totalmente também Roriz de constrangimentos.

Confira a íntegra do inquérito que investiga Arruda

Em seu primeiro depoimento ao Núcleo de Combate às Organizações Criminosas do Ministério Público Polícia Federal, no dia 16 de setembro de 2009, o ex-secretário de Relações Institucionais do governo do Distrito Federal Durval Barbosa Rodrigues detalha que o esquema de desvios de recursos públicos comandado, segundo ele, por Arruda, começou a ser montado em 2002. Na ocasião, Durval presidia a Companhia de Desenvolvimento do Planalto (Codeplan), e o governador era Roriz, recém empossado.

Arruda, então, procurou Durval para lhe propor a montagem do esquema para apoiar financeiramente a sua campanha a governador em 2006. Durval respondeu que a resposta à proposta de Arruda "dependia de autorização superior". Segundo Durval, dias depois ele foi procurado pelo secretário de Comunicação de Roriz, Welligton Moraes, que lhe repetiu o pleito de apoio a Arruda. Welligton disse a Durval, segundo ele relata, que o apoio a Arruda se justificava, porque ele era "o melhor nome com possibilidade de vencer as eleições". Durval voltou a repetir que precisava de "uma sinalização superior".

Uma semana depois, o próprio Arruda procurou novamente Durval na Codeplan. Disse que Roriz autorizara a operação. E, para convencer definitivamente Durval, Arruda telefonou para Roriz. Nessa conversa, Roriz deu, diz Durval, o sinal verde. "O declarante entendeu que estaria autorizado a aderir ao pleito de Arruda", diz a transcrição do depoimento.

Dentro do governo de Roriz, diz Durval, Arruda passou a ter, então, seus "nichos" de negócios. Esses "nichos" incluiriam a Companhia de Eletricidade de Brasília, o Instituto Candango de Solidariedade, o Metrô, o Banco Regional de Brasília e a Codeplan. "Além desses órgãos, o declarante afirma que Arruda tinha ramificações em todas as unidades do governo com a finalidade de angariar apoio e dinheiro para sua campanha".

Leia também:

Inquérito diz que Arruda pagava propina
Os personagens envolvidos na Operação Caixa de Pandora
PF apreende R$ 700 mil com envolvidos
Arruda afasta secretários e funcionários acusados
Durval: Arruda é chefe da organização criminosa
Esquema na Codeplan para eleger Arruda
Arruda comprou adesão dos partidos em 2006, diz Durval 
Pacotes de dinheiro na casa do governador
Durval detalha "mensalinho" de Arruda em depoimento
Durval: propina era dividida em seis partes
GDF em xeque: OAB-DF analisa pedido de impeachment de Arruda
PT decide pedir impeachment do governador Arruda
Arruda nega participação em esquema ilegal

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Operação Caixa de Pandora

Temas

Reportagem Corrupção

LEIA MAIS

OPERAÇÃO OVERCLEAN

PF investiga desvios de emendas parlamentares na Bahia

CORRUPÇÃO

Acordos de leniência já devolveram R$ 10 bilhões aos cofres públicos

DESVIO BILIONÁRIO

Aposentados foram presas fáceis de fraudadores, diz Lewandowski

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

APURE-SE

Hugo Motta reage a rumores e pede apuração de servidores remotos

2

Câmara dos Deputados

Diante de exílio de Eduardo, projeto prevê exercício remoto do mandato

3

JUSTIÇA

Leia a íntegra do documento da PGR que pede condenação de Bolsonaro

4

AGENDA DA SEMANA

Veja cinco assuntos na mira do Congresso na semana antes do recesso

5

DEPUTADO NOS EUA

Eduardo diz que "se for o caso" abre mão do mandato na Câmara

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES