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Congresso em Foco
17/11/2009 14:01
Mário Coelho
O quarto suplente de deputado, Luís Acácio de Sousa Júnior, entrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a perda dos mandatos dos deputados Pastor Pedro Ribeiro (PR-CE) e Flávio Bezerra (PRB-CE). Ambos saíram do PMDB antes do prazo para filiações partidárias, terminado em 5 de outubro. Para Luís Acácio, ambos saíram dos partidos "apenas para satisfazer interesses pessoais".
No entender de Luís Acácio, que é filiado ao PSB, com a decretação da perda do mandato do deputado Flávio Bezerra deve assumir sua cadeira o segundo suplente da coligação, "já que o primeiro suplente da coligação [Pedro Ribeiro] também mudou de partido e estava exercendo mandato, portanto, deverá perdê-lo". E para o lugar de Pedro Ribeiro, que foi eleito primeiro suplente e assumiu o cargo no lugar de Luis Pimentel (PT) - atual ministro da Previdência, o próprio Luís deve assumir a vaga.
Na última terça-feira (10), o suplente Marcelino Ayub Fraga, ex-presidente do diretório regional do PMDB no Espírito Santo, recorreu ao TSE pedindo a decretação da perda do mandato da deputada Rita Camata (PSDB-ES) por infidelidade partidária. A hoje tucana saiu do PMDB em setembro após militar 27 anos no partido. Para trocar de legenda, Camata argumentou que a sigla tinha mudado suas bandeiras e negociou com a direção nacional a sua saída.
Há duas semanas, outros três deputados tiveram os mandatos reivindicados no TSE. William Woo (PPS-SP), Dr. Nechar (PP-SP) e Bispo Rodovalho (DEM-DF) correm o risco de perderem o cargo caso a corte entenda que eles não possuíam justa causa para trocar de partido. Até 3 de outubro, 35 deputados e senadores saíram de suas legendas originais e entraram em outras para disputar as eleições de 2010.
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