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Congresso em Foco
16/11/2009 10:15
Renata Camargo
Estados Unidos, China e outros países que participaram neste fim de semana de um fórum econômico em Cingapura decidiram adiar um acordo sobre metas concretas para a redução da emissão de gases do efeito estufa. O acordo deveria ser estabelecido em dezembro na Convenção das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP 15), em Copenhague (Dinamarca). Com o recuo de 21 países - responsáveis por 60% das emissões -, a convenção de Copenhague será apenas um encontro político para debate do tema sem acordos concretos.
A decisão contou com a participação do presidente dos EUA, Barack Obama, do presidente chinês, Hu Jintao, e do primeiro-ministro da Dinamarca, Lars Look. Os líderes entenderam que "não é realista esperar que um acordo completo, legalmente obrigatório, seja negociado entre agora e Copenhague" e que, portanto, é preciso dar por mais tempo para esse entendimento. Fala-se em adiar o acordo até dezembro de 2010, quando será realizada outra conferência na Cidade do México.
Um novo prazo, no entanto, não necessariamente significará avanços. O acordo esperado para Copenhague ampliaria o compromisso feito no Protocolo de Kyoto, em 1997, quando diversos países se comprometeram a reduzir as emissões de gases que agravam o efeito estufa. Os esforços para alcançar essa redução, entretanto, nunca foram realmente efetivos e ambientalistas alegam que o tratado de Kyoto tem fracassado.
Em relação à Copenhague, o governo brasileiro anunciou metas de redução na última sexta-feira (13). A meta ambiciosa estabelece redução de emissões de CO2 entre 36,1% a 38,9% até 2020. A redução será feita a partir do controle do desmatamento, ações na agropecuária, iniciativas no setor de energia e em outros setores, como a siderurgia. Segundo a ministra Dilma Rousseff - que deverá representar o país em Copenhague -, ao assumir compromissos concretos, o Brasil espera influenciar na decisão de outras nações.
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