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Abin contesta inquérito da PF que indiciou Protógenes

10/4/2009
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Renata Camargo

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) contestou, em nota oficial, o relatório final do inquérito que sugeriu o indiciamento do delegado Protógnes Queiroz, responsável pela Operação Satiagraha. No inquérito, o delegado Amaro Vieira Ferreira afirmou que a participação de servidores da Abin na operação comandada por Protógenes foi ilegal.

Em nota, segundo informações da Agência Brasil, a Abin “reitera a legalidade da cooperação entre órgãos integrantes do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin)” e considera “inapropriado o emprego de adjetivação negativa” à cooperação entre a Polícia Federal e a Agência. No inquérito, Amaro descreveu a participação de agentes da Abin na operação como uma “intervenção espúria” e disse que Protógenes agiu como “patrocinador da participação ilegítima da Abin".

No documento, a Abin condenou também o fato do relatório citar nomes de vários agentes da instituição e atribuir a eles o vazamento de informações sigilosas. A agência considera as acusações como “ilações” e afirma que o delegado do inquérito não conseguiu “obter um sólido conjunto probatório material”.

O inquérito do delegado Amaro também foi criticado por Protógenes na última quarta-feira (8), em depoimento à CPI dos Grampos da Câmara. Para Protógenes, “o delegado Amaro excedeu suas atribuições”.Depoimento de Protógenes à CPI não traz novidades

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