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Genial/Quaest

Cai aprovação a Lula, mostra pesquisa. Veja a análise de Felipe Nunes, da Quaest

CEO da Quaest, Felipe Nunes avalia que declarações de Lula sobre Israel e percepção sobre a economia puxaram a aprovação ao governo para baixo

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6/3/2024 | Atualizado às 10:38

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Declaração de Lula sobre Israel e percepção de deterioração da economia puxaram aprovação do governo para baixo. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Declaração de Lula sobre Israel e percepção de deterioração da economia puxaram aprovação do governo para baixo. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (6) mostra que a avaliação ao trabalho do presidente Lula recuou de 54% para 51%, entre dezembro de 2023 e o final de fevereiro. Já a desaprovação passou de 43% para 46% nesse período. Considerando-se a margem de erro, de 2,2 pontos percentuais, há praticamente um empate técnico entre a aprovação e a rejeição, situação inédita desde o início da série histórica em fevereiro de 2023. É a pior avaliação registrada pelo atual governo nesse período. Conforme a pesquisa, os evangélicos puxam a queda, com 62% de desaprovação do presidente. Para 60% dos eleitores, Lula exagerou ao comparar a guerra em Gaza com o que Hitler fez na Segunda Guerra Mundial. Outro fator que contribuiu para a queda na aprovação está na percepção dos entrevistados de que a economia piorou nos últimos meses. Para 38% dos eleitores, a situação econômica piorou e 73% veem alta nos preços dos alimentos A aprovação do presidente recuou em todas as regiões, com exceção do Nordeste. O cientista político Felipe Nunes, CEO do instituto Quaest, fez uma análise de cada ponto retratado pela pesquisa. Na avaliação dele, Lula precisa melhorar sua imagem em relação aos evangélicos, aos jovens e aos eleitores com melhor renda. Veja o texto publicado por Felipe Nunes, com os principais indicadores e comentários sobre a pesquisa, em seu perfil no X (antigo Twitter): 1/ Pesquisa Genial/Quaest publicada hoje revela queda na aprovação do governo Lula: de 54% em Dez/23 para 51% em Fev/24. Desaprovação subiu de 43% para 46%. É a menor diferença entre aprovação/desaprovação da série histórica (5 pontos). 2/ O governo Lula tem aprovação significativa e estável apenas na região Nordeste (68%). No Sudeste e no Sul, a desaprovação vem crescendo continuamente desde ago/23. No Sudeste saiu de 39% para 52% nesse período; e no Sul, saltou de 38% para 57%. 3/ Entre os estratos de renda, Lula só é aprovado no eleitorado com renda familiar de até 2 salários mínimos (61%). Esse resultado reflete o padrão de votação de 2022, quando Lula venceu no Nordeste e no eleitorado de baixa renda.   4/ A aprovação por faixa de idade revela outro desafio para o governo: reconquistar os jovens. Entre ago/23 e fev/24, a diferença entre aprovação e reprovação saiu de 23 pontos positivos (59 a 36) para 4 pontos negativos (46 a 50). 5/ Outro dado relevante é a queda na aprovação do governo entre as mulheres, segmento essencial para a vitória de Lula em 2022. Caiu de 60% para 51%, entre ago/23 e fev/24. Movimento idêntico ao observado no eleitorado masculino, que já era mais refratário a Lula em 2022. 6/ Mas nenhuma diferença entre aprovação/desaprovação é tão significativa quanto a observada no eleitorado evangélico. Neste segmento, o trabalho do presidente Lula chegou a 62% de desaprovação, e apenas 35% de aprovação. São 27 pontos de diferença. 7/ A avaliação do gov como um todo também piorou. A avaliação negativa passou de 29% para 34% entre dez/23 e fev/24. O positivo oscilou de 36% para 35%. Ou seja, algum segmento que avaliava o governo como regular, observou uma piora neste período. Qual? 8/ A maior variação na avaliação nesse período se deu entre os evangélicos. Enquanto a avaliação do governo permaneceu estável entre católicos, a avaliação negativa saltou de 36% para 48% entre os evangélicos. Mas como explicar essa mudança tão forte? 9/ A reação às falas de Lula comparando o que acontece em Gaza com o que aconteceu na 2ª guerra mundial parece dar boas pistas para explicar essa queda na avaliação do governo entre os evangélicos. Como já mostrado, 60% dos brasileiros consideram que Lula exagerou na comparação. 10/ Mas entre os evangélicos a rejeição a fala de Lula foi ainda maior: 69%! Ou seja, as declarações de Lula sobre Israel parecem ter ajudado a derrubar a avaliação do governo entre evangélicos, o que parece ter levado a avaliação ao seu nível mais baixo na série histórica. 11/ As declarações foram tão mal recebidas que o presidente não conseguiu apoio majoritário nem dentro da sua base eleitoral. Entre quem votou em Lula, 45% apoiaram a posição do presidente e 43% rejeitaram. No bolsonarismo, 85% acreditam que o presidente exagerou. 12/ Pra entender o tamanho do estrago, entre quem acha que Lula exagerou na comparação (60% da população), 60% desaprovam o governo. Entre quem acredita que não houve exagero por parte do presidente (28% da população), 78% aprovam seu governo. 13/ A pesquisa investigou ainda a percepção da população sobre a economia. Entre os entrevistados, 38% afirmam que a economia do Brasil piorou nos últimos 12 meses, 34% acham que ficou do mesmo jeito, enquanto apenas 26% acham que melhorou. 14/ É a primeira vez que cai a avaliação positiva da economia entre eleitores do Lula. Saiu de 55% para 46% os lulistas que achavam que a economia melhorou, enquanto passou de 11% para 15% os lulistas que achavam que a economia piorou. 15/ O otimismo sobre o futuro da economia também diminuiu e atingiu o menor patamar desde o começo da série histórica. Os otimistas agora são apenas 46% (-9 pp), contra 31% dos pessimistas (+6pp). 16/ Embora seja um indicador sazonal, que depende de fatores climáticos exógenos ao governo, chama atenção que 73% dos brasileiros afirmam que viram os preços de alimentos crescerem no último mês. O IPCA de alimentos de fato acelerou nos últimos meses. 17/ A pesquisa Genial/Quaest investigou ainda se os brasileiros consideram que 'o governo Lula se preocupa com pessoas como você'. O resultado é surpreendente: metade acredita que sim (48%), outra metade que não (48%). Mas quem compõe cada uma das metade? 18/ Os eleitores do Nordeste, com renda de até 2 salários, pretos, católicos, mulheres, acreditam que o governo se preocupa com eles. Já os evangélicos, homens, do Sul e Sudeste, de renda alta não sentem que o governo se preocupe com eles. Ou seja, o governo parece se preocupar apenas com quem votou nele. 19/ A pesquisa ouviu presencialmente 2.000 pessoas entre os dias 25 e 27 de fevereiro em 120 cidades de todas as regiões do país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiabilidade é de 95%.
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Lula pesquisas aprovação ao governo Genial/Quaest Felipe Nunes

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