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Congresso em Foco
13/2/2009 | Atualizado às 13:50
O depoimento do empresário Nenê Constantino, fundador da Gol Linhas Aéreas, acusado de mandante de dois assassinatos, foi adiado. O interrogatório estava previsto para esta sexta-feira (13), mas segundo a delegada Renata Malafaia, uma das responsáveis pelas investigações, surgiram novas informações no caso e, portanto, o depoimento teve que ser adiado.
“Surgiram novas informações que não são sobre ele [Constantino], mas relacionadas a ele. Como o interrogatório será por último, decidimos adiar para daqui duas semanas”, disse Renata ao Congresso em Foco. O depoimento será feito à Polícia Civil do Distrito Federal.
No interrogatório, Nenê dará sua versão nos inquéritos em que foi indiciado como mandante da morte de um líder comunitário Márcio Leonardo de Sousa Brito e do ocupante da garagem desativada pertencente à Viação Planeta, do grupo Constantino, em Taguatinga Norte (DF), Tarcísio Ferreira.
Em fevereiro de 2001, Tarcísio foi morto a tiros no lote da garagem abandonada, após várias ameaças. Oito meses depois, Márcio, que liderava a ocupação com cerca de 100 famílias, foi assassinado na porta de casa. Segundo as investigações, a mesma arma, um revólver calibre 38, foi usado nos dois casos.
Dono de um complexo bilionário de empresas de transporte – que inclui as companhias aéreas Gol e Varig, ambas com receita líquida de R$ 4,9 bilhões em 2007, e a viação Planeta, uma das maiores empresas de transporte coletivo de passageiros no Centro-Oeste –, Constantino será confrontado com testemunhos e escutas telefônicas feitas com autorização judicial. (Renata Camargo)
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