Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Delegado nega quebra de sigilo de Protógenes

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Delegado nega quebra de sigilo de Protógenes

Congresso em Foco

19/11/2008 | Atualizado às 20:07

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O delegado da Polícia Federal Amaro Vieira Ferreira, responsável pela investigação do colega Protógenes Queiroz na corregedoria da corporação, negou, agora há pouco, que pediu a quebra do sigilo telefônico do policial e de jornalistas. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, as escutas com autorização judicial apontariam se o delegado da PF que comandou a Operação Satiagraha, e depois foi afastado, teria vazado informações para a imprensa.

"Não houve quebra de sigilo telefônico. Isso é coisa de quem pretende tumultuar a investigação", afirmou o delegado aos integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Escutas Telefônicas na Câmara dos Deputados. Antes do depoimento do policial, houve a oitiva do procurador Roberto Antônio Diana, do Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP). (leia mais)

O delegado disse que tem pautado o inquérito pela idoneidade, "como sempre fiz em todo o meu trabalho na PF". Ele questionou a publicação da notícia pela Folha de S. Paulo e fez uma retrospectiva da investigação. Ferreira afirmou que o material ficou com a PF entre 24 de julho e 25 de agosto, sendo remetido depois ao Judiciário, e retorndo brevemente às suas mãos no fim de outubro.

"Nosso último contato com o inquérito foi em 5 de novembro, quando os mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Depois não tivemnos mais acesso", disse o delegado. Logo após uma breve esplanação, Vieira Ferreira pediu que a sessão da CPI continuasse de modo reservado. Ele afirmou que conseguiu autorização judicial para apresentar sua versão e alguns documentos da investigação contra Protógenes, que corre em segredo de justiça. A sessão ainda está em andamento.

Antenas

Na parte reservada do depoimento, o delegado afirmou que o "foco das investigações" não é os jornalistas, e sim se houve vazamento de informações ou não. De acordo com membros da CPI, o policial teria pedido à Nextel informações sobre quais antenas estariam funcionando nos dias que antecederam a Satigraha. O objetivo seria chegar nos números usados e poder confirmar de que modo ocorreu a participação de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A avaliação dos membros da CPI é que os depoimentos do dia pouco ajudaram nas investigações sobre quebra de sigilo telefônico. Durante as oitivas do procurador Diana e do delegado Ferreira o que mais se ouviu no plenário era a frase "isso está protegido por sigilo de justiça". "A contribuição foi muito pequena, não tivemos nenhuma informação", lamentou o relator da CPI, Nelson Pellegrino (PT-BA). "É por isso que eu volto a defender a extinção do segredo de justiça durante o processo. O sigilo só vale para o João do Banco", disparou o presidente da Comissão, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ). (Mário Coelho)

Atualizada às 20h05

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Deputado distribui convites para jogo da seleção

Procurador defende delegado Protógenes em CPI

Oposição obstrui análise da PEC sobre trâmite de MPs

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PEC da Blindagem

Silvye Alves pede desculpas por voto a favor da PEC da Blindagem

2

IMUNIDADE PARLAMENTAR

Senadores ameaçam enterrar a PEC da Blindagem

3

PEC da Blindagem

Em vídeo, Pedro Campos diz que errou ao apoiar PEC da Blindagem

4

PESQUISA QUAEST

Eleições: Lula lidera todos os cenários; 76% querem Bolsonaro fora

5

PEC da blindagem

Artistas brasileiros se posicionam contra a PEC da Blindagem

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES