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Delegado nega quebra de sigilo de Protógenes

Congresso em Foco

19/11/2008 | Atualizado às 20:07

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O delegado da Polícia Federal Amaro Vieira Ferreira, responsável pela investigação do colega Protógenes Queiroz na corregedoria da corporação, negou, agora há pouco, que pediu a quebra do sigilo telefônico do policial e de jornalistas. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, as escutas com autorização judicial apontariam se o delegado da PF que comandou a Operação Satiagraha, e depois foi afastado, teria vazado informações para a imprensa.

"Não houve quebra de sigilo telefônico. Isso é coisa de quem pretende tumultuar a investigação", afirmou o delegado aos integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Escutas Telefônicas na Câmara dos Deputados. Antes do depoimento do policial, houve a oitiva do procurador Roberto Antônio Diana, do Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP). (leia mais)

O delegado disse que tem pautado o inquérito pela idoneidade, "como sempre fiz em todo o meu trabalho na PF". Ele questionou a publicação da notícia pela Folha de S. Paulo e fez uma retrospectiva da investigação. Ferreira afirmou que o material ficou com a PF entre 24 de julho e 25 de agosto, sendo remetido depois ao Judiciário, e retorndo brevemente às suas mãos no fim de outubro.

"Nosso último contato com o inquérito foi em 5 de novembro, quando os mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Depois não tivemnos mais acesso", disse o delegado. Logo após uma breve esplanação, Vieira Ferreira pediu que a sessão da CPI continuasse de modo reservado. Ele afirmou que conseguiu autorização judicial para apresentar sua versão e alguns documentos da investigação contra Protógenes, que corre em segredo de justiça. A sessão ainda está em andamento.

Antenas

Na parte reservada do depoimento, o delegado afirmou que o "foco das investigações" não é os jornalistas, e sim se houve vazamento de informações ou não. De acordo com membros da CPI, o policial teria pedido à Nextel informações sobre quais antenas estariam funcionando nos dias que antecederam a Satigraha. O objetivo seria chegar nos números usados e poder confirmar de que modo ocorreu a participação de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A avaliação dos membros da CPI é que os depoimentos do dia pouco ajudaram nas investigações sobre quebra de sigilo telefônico. Durante as oitivas do procurador Diana e do delegado Ferreira o que mais se ouviu no plenário era a frase "isso está protegido por sigilo de justiça". "A contribuição foi muito pequena, não tivemos nenhuma informação", lamentou o relator da CPI, Nelson Pellegrino (PT-BA). "É por isso que eu volto a defender a extinção do segredo de justiça durante o processo. O sigilo só vale para o João do Banco", disparou o presidente da Comissão, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ). (Mário Coelho)

Atualizada às 20h05

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