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Cardozo rejeita 'espetacularização' da PF e bingos

Congresso em Foco

2/1/2011 17:22

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Edson Sardinha

O novo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu hoje (2) um "pacto nacional" contra as drogas, a violência e o crime organizado. Ex-deputado federal pelo PT de São Paulo, Cardozo disse que a Polícia Federal tem de ser uma polícia de Estado, e não de governo, "sem espetacularização de ações".

Cardozo assumiu oficialmente o ministério hoje, em cerimônia de transmissão de cargo. Também assumiram o cargo neste domingo os ministros da Casa Civil, Antonio Palocci, das Relações Exteriores, Antonio Patriota, da  Comunicação Social da Presidência, Helena Chagas, do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, e da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Outras 20 transmissões de cargo estão previstas para amanhã.

Battisti e bingos

Em entrevista aos jornalistas, Cardozo disse que o ex-presidente Lula agiu em "estrita consonância" com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) ao negar a extradição do ex-ativista italiano Cesare Battisti. Na avaliação do ministro, não há razão para que o Judiciário avalie a decisão do Executivo. Para ele, o caso está encerrado. "É uma decisão soberana. Não creio que possa comprometer nossos laços de profunda amizade com a Itália. Os italianos são nossos irmãos", declarou.

Caso Battisti está resolvido, diz procurador-geral da República

Lula não vai extraditar Batistti

O ministro também criticou a proposta que corre na Câmara para legalizar as casas de bingo no país. "Esse projeto, da forma que está, realmente favorece sobremaneira a lavagem de dinheiro e, portanto, indiretamente o crime organizado", avaliou.

Segundo ele, além de favorecer o crime organizado, o projeto beneficia apenas 11 casas de bingo, prevê reversão ínfima de recursos ao poder público e dá à Receita prerrogativa para a qual o órgão não está preparado.

Plenário da Câmara rejeita legalização dos bingos

O ex-deputado se referia à proposta original do substitutivo que foi rejeitado pela Câmara mês passado. No entendimento dele, o texto inicial é ainda pior que o derrubado pelos deputados. "Sou manifesta e declaradamente contrário ao projeto da lei dos bingos, e louvo a decisão da Câmara dos Deputados ao rejeitar aquele substitutivo, e creio que o texto original é ainda pior que o substitutivo", declarou.

"Se aprovado esse projeto, os bingos poderão, sim, servir para a lavagem de dinheiro, o que é uma questão que, para nós, é de vital importância evitar. Quando se combate o crime organizado, nós temos que dentre outras coisas asfixiá-lo na questão financeira, e a lavagem de dinheiro vai exatamente na contramão daquilo que nós queremos hoje fazer no país."

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