Renata CamargoA equipe de transição do governo informou oficialmente na tarde desta sexta-feira (3), por meio de nota, a indicação de outros três nomes de ministros que integrarão o governo da presidente eleita, Dilma Rousseff. O anúncio oficial não trouxe surpresas. Os nomes apontados haviam sido indicados extra-oficialmente.A principal indicação é o nome do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, que volta ao Executivo, desta vez para assumir a Casa Civil. Atualmente como deputado federal, Palocci (PT-SP) deixou a Fazenda em março de 2006, após sofrer intensa pressão por conta de denúncias sobre visitas feitas à chamada "casa do lobby", uma mansão em Brasília usada por antigos auxiliares da prefeitura de Ribeirão Preto.Outras duas oficializações para assumir ministérios também foram feitas nesta tarde. O atual chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho, comandará a Secretaria Geral da Presidência, enquanto o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP) será o novo ministro da Justiça.
A presidente eleita adiou a oficialização de indicações de peemedebistas para ministérios, que também eram esperadas hoje. Eram aguardados os nomes do senador Edison Lobão (PMDB-MA), para chefiar o de Minas e Energia, e de Wagner Rossi, para permanecer à frente do Ministério da Agricultura.
Até o momento, seis nomes de ministros já foram oficializados. Além dos anunciados nesta sexta-feira, também já confirmados que ocuparão ministérios Guido Mantega (Fazenda), Miriam Belchior (Planejamento) e Alexandre Tombini (Banco Central).Dilma designa mais dois do PMDB para o MinistérioPMDB da Câmara impõe nomes a Dilma Rousseff Governo de Dilma, Ministério de Lula O PMDB e o cobertor curto ministerial Ministério cada vez mais embolado