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Congresso em Foco
17/2/2009 | Atualizado às 17:00
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou agora há pouco que a composição das comissões deve sair ainda na tarde de hoje. Segundo o senador, os líderes de partidos vão se reunir e acertar a partilha dos grupos para cada legenda. "Não posso falar sobre as composições, mas garanto que os líderes resolvem o assunto hoje", afirmou Sarney.
A indefinição tem origem na eleição da Mesa Diretora do Senado. Por conta das articulações que fez para garantir os votos necessários para vencer o petista Tião Viana (AC), o peemedebista acabou prometendo mais do que poderia cumprir. O caso mais notório é a presidência da Comissão de Relações Exteriores (CRE), prometida a Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e reivindicada pelo PSDB (leia mais).
Por causa da demora, o PSDB acabou firmando a posição de não votar qualquer projeto enquanto as comissões não forem definidas. O vice-líder do partido, Alvaro Dias (PR), voltou a afirmar hoje (17) que, enquanto não ocorrer a distrbuição, não se aprecia nada em plenário.
Os senadores Paulo Paim (PT-RS), Ideli Salvatti (PT-SC), Papaléo Paes (PSDB-AP) e Pedro Simon (PMDB-RS) cobraram dos líderes partidários, em pronunciamentos no plenário, o fechamento de um acordo para liberar a pauta da Casa. "Faço um apelo para que o Colégio de Líderes se reúna e decida. Nós vamos respeitar a proporcionalidade e a escolha de todos os partidos e vamos permitir que se possa voltar a trabalhar antes do Carnaval", afirmou Paulo Paim.
Pedro Simon criticou a confusão criada na definição da presidência das comissões por causa da disputa dos cargos por senadores interessados, segundo ele, em usá-los para obter visibilidade pública. "A maior exposição na mídia aumenta as chances de reeleição de senadores", opinou.
Empréstimo
A declaração de Sarney ocorreu após assinatura de um contrato com Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, que fixou em 1,6% ao mês o teto da taxa de juros cobrada por empréstimos consignados a funcionários do Senado. De acordo com o presidente da Casa, cerca de 4,1 mil servidores já usaram o benefício.
Essa é uma das medidas de Sarney para diminuir os gastos do Senado. Ele assinou hoje também ato cortando o acesso a ligações interurbanas e a chamadas para celulares em 300 ramais. O número corresponde a 10% dos ramais desse tipo na Casa.
O peemedebista foi questionado, após a assinatura dos contratos, se o Senado seguirá o exemplo da Câmara com a divulgação, na internet, do detalhamento dos gastos dos parlamentares com a verba indenizatória. "Vou levar essa questão à Mesa Diretora para discutir", prometeu. (Mário Coelho)
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