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Congresso em Foco
2/12/2008 12:37
A base do presidente Lula na Câmara já admite que a votação da reforma tributária pode ficar para 2009. Durante reunião na manhã de hoje (2), líderes da oposição apresentaram a proposta de votar a matéria na segunda quinzena de março do ano que vem. Caso o governo aceite, os oposicionistas não obstruiríam a pauta da Casa, deixando os deputados livres para apreciarem a reforma.
O líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS), levará a proposta da oposição ao Palácio do Planalto e ao Ministério da Fazenda. Segundo o parlamentar, a resposta deverá sair em algumas horas. "vamos analisar com calma", disse Fontana.
Ao aceitar discutir a proposta dos líderes oposicionaistas, o governo recua na sua intenção de votar a reforma ainda em 2008. Apesar de ter votos suficientes para aprovar a matéria, a obstrução da pauta de votação da Câmara impede que o texto seja apreciado pelos deputados.
"É uma mudança clara", afirmou o líder do PSDB, José Aníbal (SP). Para o parlamentar, não haverá tempo para se chegar a uma "convergência básica" com relação à reforma tributária. "O texto tem que ser melhor trabalhado. Temos o respaldo de forças importantes dentro e fora do Congresso", completou.
A sugestão dos oposicionistas pode fazer efeito por causa da obstrução da pauta na Câmara. Na semana passada, os deputados articularam com os senadores para apresentarem emendas às Medidas Provisórias que tramitam na casa. Como os parlamentares apresentaram as sugestões, o texto teve que voltar para a Câmara e trancou a pauta. (leia mais)
O líder do governo sugeriu à oposição que pelo menos o primeiro turno da reforma fosse votado nesse ano. "Temos muitos obstáculos a ultrapassar", disse. A contraproposta seria deixar o segundo turno na Câmara e a votação no Senado para o ano que vem. Entretanto, para a oposição toda a matéria deve ficar para 2009. (Mário Coelho)
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