Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Ministério diz que normas são "mais rígidas"

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Ministério diz que normas são "mais rígidas"

Congresso em Foco

10/11/2008 | Atualizado às 23:28

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Eduardo Militão

 

Em comunicado à imprensa, o Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) diz que a MP 446 traz normas “mais rígidas” para a obtenção de Certificados Entidades Beneficentes de Assistência Social (Cebas). Além disso, vai garantir a continuidade dos serviços das entidades sociais.

 

Segundo o governo, a medida provisória tem “basicamente o mesmo teor” do Projeto de Lei 3021/08, em tramitação na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e que regulamenta os Cebas das instituições.

 

Mas a MP vai além do texto no Congresso. Ela não só divide a análise dos processos entre os ministérios da Educação, Saúde e Desenvolvimento Social, como perdoa as dívidas questionadas ao renovar automaticamente os certificados de assistência social – modalidade que estava prevista em um anteprojeto de lei do MPAS, antecipado pelo Congresso em Foco.

 

Este ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a cobrança de débitos a favor do governo deveria ser feita até cinco anos depois da sua existência – e não em dez, como se entendia anteriormente. O resto das dívidas “caduca”, ou seja, não pode ser mais cobrado.

 

Segundo o comunicado do MPAS, era necessário editar uma medida provisória porque, até 31 de dezembro, 1.654 recursos deveriam ser julgados no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) e no gabinete do ministro José Pimentel.

 

Somente se o CNAS e o ministro julgassem que os Cebas deveriam ser cancelados, a Receita Federal do Brasil poderia cobrar os tributos. Em vez disso, o governo preferiu uma saída no mínimo estranha: fez uma espécie de julgamento antecipado, a favor das entidades.

 

Mais processos

 

Há mais casos para julgar além desses. Até a publicação da MP, havia mais 620 processos sob responsabilidade do ministro da Previdência e 7.700 no CNAS.

 

Com a divisão de tarefas entre MEC, MDS e Ministério da Saúde, o governo espera que o julgamento seja mais rápido. “Cada órgão dispõe de conhecimentos técnicos e informações específicas que permitem melhor embasamento dos processos.”

 

O CNAS muda de rotina também. “O Conselho ficará somente com a incumbência de elaborar políticas para a área de assistência social”, informa o Ministério da Previdência. O site também entrou em contato com o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), mas não recebeu retorno até o fechamento desta reportagem.

 

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Julgamento do juiz De Sanctis é adiado

Incra diz que novo documento sobre caso Dorothy é falso

OAB cobra "coragem" de Lula sobre Lei da Anistia

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

DEFESA DO CONSUMIDOR

Lula sanciona lei que cria novos direitos para clientes de bancos

2

RESOLUÇÃO DERRUBADA

Veja como cada deputado votou no projeto sobre aborto em crianças

3

PROTEÇÃO À INFÂNCIA

Governo critica projeto que suspende norma sobre aborto legal infantil

4

Crime familiar

Ex-deputado Paulo Frateschi morre esfaqueado pelo filho em São Paulo

5

Santa Catarina

Florianópolis cria triagem e dá passagem para migrante sem emprego

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES