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Manchetes dos jornais de hoje - 12out2008

Congresso em Foco

12/10/2008 8:21

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Folha de S. Paulo

TCM vê falhas nas gestões de Marta e Kassab na saúde

As gestões de Gilberto Kassab (DEM) e de Marta Suplicy (PT) na Prefeitura de São Paulo entre 2001 e 2007 apresentaram deficiências na área da saúde, segundo a visão de quem tem a função de fiscalizar os gastos municipais.
As críticas constam dos relatórios anuais produzidos pelos auditores e avaliados pelos conselheiros do TCM (Tribunal de Contas do Município).

Os cargos de conselheiro são indicações políticas. Depois de votados no tribunal, os relatórios foram remetidos, para nova análise e votação, à Câmara Municipal. As sete prestações do período 2001-2007 foram aprovadas, tanto no tribunal quanto na Câmara.
Contudo, a leitura dos documentos, que somam cerca de 260 páginas do "Diário Oficial" do Município em corpo reduzido, revela falhas nas duas gestões e o descumprimento de diversas metas previstas nos PPAs (Planos Plurianuais), peças elaboradas pela prefeitura para nortear a área num período de quatro anos.

De acordo com o relatório do TCM do ano de 2007, aprovado em julho passado, a gestão de Kassab cumpriu o mínimo constitucional de 15% da receita própria de impostos a ser aplicado em saúde. Mas não conseguiu instituir vários dos instrumentos de planejamento do SUS (Sistema Único de Saúde), previstos desde 2006, como o plano de saúde, a programação anual de saúde e o relatório anual de gestão.

Marta aposta em Lula na volta à TV para reverter desvantagem

Assim como ocorreu no primeiro turno, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ser a principal estrela hoje da estréia do programa eleitoral de TV de Marta Suplicy (PT) nesta segunda etapa. Na gravação que fez na última sexta-feira, em São Paulo, Lula afirma que o eleitor tem que "conhecer" a história dos candidatos em quem pretende votar.

O texto faz parte da estratégia da campanha petista de tentar associar Gilberto Kassab (DEM) ao ex-prefeito Celso Pitta (1996-2000) e ao malufismo, tendo em vista a alta rejeição que Paulo Maluf (PP) amarga na cidade de São Paulo.

Marta está atrás de Kassab 17 pontos percentuais, segundo pesquisa do Datafolha.

Diante desse cenário, a intenção do comando de campanha de Kassab é adotar a mesma estratégia do primeiro turno e só reagir se necessário. A mudança de tom só ocorrerá se as pesquisas qualitativas indicarem sua necessidade.

No programa de Marta, Lula dirá que conhece a petista há 30 anos e que ambos têm identidade de projetos.
Nas "inserções" -as propagandas veiculadas nos intervalos comerciais da TV-, as duas campanhas vão veicular críticas às gestões respectivas.

Nas de Kassab, haverá depoimento de agradecimento pela votação obtida no primeiro turno, apresentação do resultado do Datafolha com sua vantagem e com a aprovação recorde de seu governo (61%).

Segundo turno em São Paulo nunca registrou uma reviravolta na disputa

Os números de todas as quatro eleições à Prefeitura de São Paulo decididas no segundo turno mostram que até hoje nunca houve uma reviravolta na disputa. Ou seja, aquele que largou em vantagem nas pesquisas sempre acabou eleito.
Desde a instituição do segundo turno nas eleições, São Paulo não tem um prefeito eleito em votação única. Em 1992, 1996, 2000 e 2004 a decisão só ocorreu na segunda etapa.

Pesquisa Datafolha concluída na quarta-feira mostra que o prefeito Gilberto Kassab (DEM) tem 17 pontos percentuais de vantagem sobre a candidata Marta Suplicy (PT), 54% a 37% das intenções de voto.

Kassab diz que Marta tenta desviar a atenção do eleitor

Cerca de 500 militantes do PSDB se reuniram na noite de sexta-feira para decidir como será a participação na campanha do prefeito Gilberto Kassab (DEM). O encontro foi coordenado pelo secretário municipal Walter Feldman (Esportes), tucano engajado desde o primeiro turno em torno da candidatura Kassab.

"Vamos ver agora como usar a estrutura dos diretórios zonais para distribuir material do Kassab", disse José de Deus, presidente do diretório da Vila Prudente, na zona leste.

Ontem, o prefeito manteve o estilo "paz e amor" e evitou responder às críticas da adversária Marta Suplicy (PT), afirmando mais de cinco vezes que a cidade quer debate de propostas.

Kassab foi questionado sobre a declaração da petista, que chamou o DEM de partido "coronelista". Para ele, Marta está tentando desviar a atenção enquanto a população quer saber o que cada um fez pela cidade.

Menos cidades levam disputa para 2º turno

As eleições municipais deste ano terão no próximo dia 26 o menor índice de segundos turnos de toda a história.

Nas últimas disputas para as prefeituras do país, em 1992, 1996, 2000 e 2004, as grandes cidades assistiram a disputas acirradas: em média, 60% delas só souberam o nome do novo prefeito no segundo turno. Agora, esse índice desce a 38%.

Instituído pela Constituição de 1988, o segundo turno está previsto nas cidades com mais de 200 mil eleitores, caso nenhum dos candidatos atinja a maioria dos votos válidos (excluídos brancos e nulos).

Neste ano, apenas 29 das 77 cidades (38%) que se encaixam nesse perfil terão votação no próximo dia 26. As outras 48 (62%) já resolveram a disputa no primeiro turno.

Alguns casos são sintomáticos: Goiânia, Maceió, Santos (SP), Uberlândia (MG) e Jaboatão dos Guararapes (PE) sempre tiveram segundos turnos para eleger os seus prefeitos, de 1992 a 2004. Agora, tudo se resolveu na primeira etapa.

"Administrar uma cidade é como no futebol, tem que ter trabalho de base. Em Maceió se revelaram novos jogadores, a população cansou das figuras desgastadas", diz Cícero Almeida (PP), reeleito com o maior índice nas capitais, 81,49%.

Novo coordenador quer "apresentar" Lacerda a BH

Depois de três meses de campanha no primeiro turno com carreatas, rádio e TV e presença ostensiva do governador tucano Aécio Neves e do prefeito petista Fernando Pimentel, o novo coordenador político da campanha de Marcio Lacerda (PSB) quer "apresentá-lo" aos eleitores de Belo Horizonte.

O deputado federal Virgílio Guimarães (PT) diz que os adversários construíram a imagem de Lacerda como uma "coisa vazia". Sua "apresentação", segundo o novo coordenador, ocorrerá de forma a expor mais Lacerda ao eleitor e provocar o maior número de debates com o adversário Leonardo Quintão (PMDB).

O primeiro debate será na noite de hoje, na TV Bandeirantes. No primeiro turno, Marcio Lacerda só foi aos debates na TV. Faltou a cerca de 30 debates em escolas e faculdades, um deles transmitido pela rádio CBN. Por isso ganhou o apelido de "sumidão", gritado em coro por adolescentes secundaristas em um colégio.

A nova apresentação do candidato é uma tentativa de mudar essa imagem e desfazer a idéia de que Lacerda é um "laranja" de Pimentel e Aécio.

O coordenador comparou a atual fase da campanha a um jogo do Super Bowl: "É como no futebol americano: quando o time está no ataque é uma coisa, quando está na defesa é outra. Troca até o técnico".

Gabeira diz ter contatos "no mundo'; Paes vai exibir Lula

Uma disputa entre alianças "nacionais" e "internacionais" deve espreitar, a partir de amanhã, os programas de TV dos candidatos a prefeito do Rio.

Fernando Gabeira (PV) pretende apresentar experiências internacionais a serem aplicadas no Rio. Já Eduardo Paes (PMDB) promete acabar com "o isolamento político do Rio". Para isso usará o depoimento de Lula, gravado na sexta.

Gabeira dirá que tem "mais contatos no mundo". Disse que os "verdes" do Parlamento Europeu, liderados por Daniel Cohn-Bendit, líder do Maio de 68, preparam uma carta de apoio ao Rio, caso ele ganhe.

Paes ironizou a "importação" de propostas: "É claro que existem experiências internacionais que podem ser trazidas para cá, mas não dá para ficar na divagação". Ele prefere o perfil de "síndico": diz que conhece a cidade melhor que seu oponente, que seria um "candidato zona sul" (das classes média e alta) e que fará melhorias no Rio graças ao bom relacionamento com Lula e com Sérgio Cabral.

Mercado está "à beira do derretimento", afirma FMI

O FMI (Fundo Monetário Internacional) vê o sistema financeiro global "à beira do derretimento" e afirma que os mercados podem desabar mais 20% nos próximos dias.

Já o governo dos Estados Unidos está cogitando propor ao Congresso -que está em recesso- um novo pacote bilionário para estimular o consumo no país.

O colapso no sistema financeiro de crédito nos EUA está derrubando rapidamente as vendas no comércio, aumentando o risco de forte recessão.

"A preocupação com a solvência de um grande número de instituições nos EUA e na Europa empurrou o sistema financeiro global para a beira de um derretimento sistêmico", afirmou ontem Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente do FMI, na reunião anual do órgão, em Washington.

Pela manhã, o presidente norte-americano, George W. Bush, reuniu-se com os ministros das Finanças do G7 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Canadá e Itália) na Casa Branca e pediu urgência na aplicação das cinco medidas aprovadas pelos países na sexta-feira para combater a crise financeira.

"Precisamos trabalhar de maneira rápida, coordenada e em colaboração. Nenhum país vai ganhar nada ao prejudicar a sorte de outro. Estamos nisso juntos e vamos sair disso juntos", disse Bush em rápido pronunciamento na Casa Branca.

Cresce pressão por "novo comando" global

O governo alemão, pela palavra de seu ministro de Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, propôs ontem uma reforma ampla na maneira como o mundo é gerenciado financeiramente, incluindo o Brasil na nova direção.

"Necessitamos de um grupo financeiro mundial, um G8 ampliado, para tratar de um novo ordenamento das relações financeiras globais", disse Steinmeier à revista "Der Spiegel".

Esse novo G8 incluiria, segundo o ministro, "potências econômicas emergentes como Brasil, Índia e China, com os mesmos direitos e obrigações, e talvez algum país árabe".

A proposta de Steinmeier dá caráter concreto a uma enxurrada de avaliações de que fracassou a maneira de gerir a economia mundial.
O primeiro a pedir nova gerência foi Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial e ex-chefe do comércio internacional americano, o que lhe conferiu papel relevante nas negociações no âmbito da Organização Mundial do Comércio.

O Banco Mundial e a OMC são dois dos três pés em que está assentada a governança global na área econômica.
Diz Zoellick que é preciso criar "uma nova moldura multilateral". Completa: "A crise global mostrou que os líderes mundiais precisam adotar um enfoque mais flexível e inclusivo para gerenciar a economia".

Crise eleva concentração no sistema financeiro do país

A crise que muda o sistema financeiro internacional também afetará a forma como os bancos fazem negócios no Brasil. Um dos motores do crescimento nos últimos anos, a expansão do crédito brasileiro deve se desacelerar e a atividade bancária, se tornar um negócio caro e disputado por poucas instituições, segundo analistas.

Sem as captações no exterior e com o encarecimento do empréstimo interbancário doméstico, as condições de competição dos bancos pequenos com os grandes -que têm depósitos e captam no varejo- diminuíram bastante desde o início do ano e entraram em colapso neste mês, obrigando o Banco Central a tomar medidas para facilitar a venda de carteiras entre os bancos. A medida estimula a concentração do crédito nos bancos mais capitalizados e com mais caixa.

Mesmo com baixa alavancagem, o sistema financeiro brasileiro também viverá o seu "back to basics", o movimento conservador pautado pela atividade bancária clássica de intermediação financeira.
"Todo mundo vai tomar cuidado antes de entrar na água de novo", diz Alexandre Schwartsman, economista-chefe do Santander e ex-diretor do BC.

O Estado de S. Paulo

Kassab e Marta retomam disputa na TV com horário eleitoral e debate

Trunfo para virar um jogo difícil ou cartada para acabar de vez com a partida, a propaganda eleitoral gratuita volta hoje à TV e ao rádio em São Paulo, reinaugurando a disputa entre os finalistas Gilberto Kassab (DEM) e Marta Suplicy (PT). O prefeito retoma a corrida à reeleição, na dianteira, com o jingle "Sorria!" e o seu símbolo de campanha, o boneco Kassabinho. Já a petista tem de reverter o placar e aposta todas as fichas na proximidade com o presidente Lula e em duras cobranças. Nesse cenário, hoje à noite, os dois se encontrarão pela primeira vez, frente a frente, sem outros adversários, para um debate na TV.

No horário eleitoral, as condições do enfrentamento agora são idênticas. Os dois candidatos dispõem de 20 minutos de programa cada um, diários, para destrinchar propostas, contestar o adversário e consolidar ou reverter o placar do primeiro round. A propaganda vai até o dia 24, antevéspera da votação. Cada concorrente terá mais 15 minutos diários, repartidos em inserções de até 60 segundos.

O placar que surgiu da primeira pesquisa do segundo turno mostrou uma vantagem de 17 pontos do prefeito sobre a ex-ministra do Turismo. Sondagem do Datafolha assustou a equipe do PT ao apontar 54% dos votos para Kassab e 37% para Marta. Só 5% dos paulistanos pretendem votar em branco ou anular o voto e 3% não têm candidato. A mesma sondagem mostrou que 61% dos paulistanos aprovam a gestão Kassab e 74% dos eleitores de Geraldo Alckmin (PSDB) votariam no prefeito.

DEM segue estilo do 1º turno

Em time que está ganhando não se mexe. O bordão é antigo, mas não deixa de ser atualíssimo. Pelo menos para o quinteto de marqueteiros que assina a campanha publicitária do prefeito e candidato à reeleição pelo DEM, Gilberto Kassab. Sob o comando do jornalista Luiz Gonzalez - famoso por uma dezena de campanhas vitoriosas, sobretudo em parcerias com o PSDB -, os publicitários pretendem imprimir no segundo turno da disputa eleitoral em São Paulo o mesmo estilo utilizado na primeira etapa.

Ao lado da taxa de aprovação da gestão de Kassab, o marketing foi responsabilizado pelo fato de o prefeito ter terminado o primeiro round da disputa com Marta Suplicy (PT) em primeiro lugar.

"Não tem mágica, nem mistério", garante Gonzalez, ao falar sobre a campanha no rádio e na TV do segundo turno, que volta a ser exibida hoje.

A fórmula utilizada por ele e pelos sócios da GW - Danilo Palásio, Marcelo Vaz, José Maria Santana e Woile Guimarães - é clássica. Eles compartilham da idéia de que o eleitor não gosta de ataques nem invenções mirabolantes.

O melhor, então, é a exibição de propostas e realizações. Tudo com pitada de "alegria". Daí o surgimento de jingle "Sorria!" na campanha de Kassab - um dos mais bem aceitos e comentados por telespectadores.

PT quer destacar diferenças

Sob a coordenação do publicitário João Santana, o programa de TV de Marta Suplicy no segundo turno vai exibir as diferenças entre dois projetos políticos, na tentativa de nacionalizar a disputa e pegar carona na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De um lado estará tudo o que Marta fez quando foi prefeita - sempre associado a Lula - e, de outro, tudo o que o prefeito Gilberto Kassab (DEM) não fez, ou aquilo que desmanchou.

Todo o esforço da equipe petista nessa reta final é para desidratar o índice de rejeição de Marta, reconquistar a classe média perdida e transferir a antipatia para Kassab. Dirigentes do PT ficaram impressionados ao constatar que a rejeição da candidata, na casa dos 32%, segundo o Ibope, subiu durante a campanha. Foi por isso que muitos deles pediram a "politização" do duelo.

Lula aparecerá logo no primeiro round para destacar, mais uma vez, que Marta tem projetos parecidos com os desenvolvidos pelo governo federal. É nesse capítulo que reside o trunfo do PT, na avaliação de coordenadores da campanha. Motivo: a propaganda mostrará que programas sociais importantes, como o Bolsa-Família, não chegam a toda a população em condições de receber o benefício por falta de técnicos para o cadastramento.

Baiano que fala pouco e é conhecido por "Patinhas", Santana também criou a fórmula para desconstruir a imagem de Kassab: carimbar o prefeito como afilhado do deputado Paulo Maluf (SP), candidato derrotado do PP que ostentou a maior taxa de desaprovação na disputa: 53%. O objetivo é desvincular o prefeito do governador José Serra (PSDB), que tem a gestão bem avaliada.

Assessores querem reduzir exposição de Lula em S. Paulo

Colaboradores presidenciais e petistas com trânsito no Palácio do Planalto querem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva longe da campanha de Marta Suplicy (PT) para a Prefeitura de São Paulo e ele próprio já tomou a iniciativa de envolver-se o mínimo possível com a disputa paulista. Como o salto de popularidade do prefeito Gilberto Kassab (DEM) frente à candidata do PT está muito associado ao governador José Serra (PSDB), conselheiros do presidente e cientistas políticos advertem que a participação ostensiva de Lula no segundo turno antecipa o confronto com o tucano. Como o risco de derrota de Marta é iminente, o temor é "macular" sua imagem de grande eleitor em 2010.

"Esta imagem já saiu arranhada do primeiro turno", afirma o cientista político Cristiano Noronha, da consultoria Arko Advice. Ele entende que a "vantagem absurda" de Kassab sobre Marta, associada a Serra como está, põe na mesa o enfrentamento direto com Lula. Em raciocínio semelhante, seu colega da Universidade de Brasília (UnB), David Fleischer, avalia que virar o jogo em favor do PT na corrida pela prefeitura paulistana parece "missão impossível, por mais que o presidente se esforce".

A avaliação predominante no PT é a mesma. Um dirigente que acompanha de perto esta disputa confessa que, para boa parte da cúpula petista, a eleição de São Paulo "já foi". Tanto que, de acordo com a mesma fonte, o presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), tratou do assunto reservadamente com Lula e, na conversa, o presidente teria deixado claro que o apoio será "tímido". O entendimento é que "pôr a cara" na eleição é dar a Serra a oportunidade "ímpar" de se cacifar como grande opositor que enfrentou e derrotou o presidente.

Na nova Câmara de SP, 40% foram alvo de investigação

Quase 40% dos vereadores eleitos e reeleitos de São Paulo têm ou já tiveram problemas com a Justiça, a polícia, o Ministério Público e o Tribunal de Contas. Inquéritos por estelionato, crime contra a fé pública, agressão, fraudes, crime contra a administração pública, apropriação indébita e até acidentes de trânsito formam um cenário comum para muitos dos ocupantes do Palácio Anchieta - sede do Legislativo paulistano, o maior do País, com 55 vereadores. Alguns enfrentam ainda investigação ou ação judicial por improbidade administrativa.

Parte das demandas já chegou ao fim. Em vários casos, vereadores foram beneficiados pela prescrição, que é o esgotamento do prazo que a Justiça tem para punir o acusado. Em outros, a Justiça reconheceu a inocência ou arquivou por falta de provas. Há só um registro de condenação em definitivo, com pena já cumprida, mas alguns processos estão em andamento.

Há o time dos que não têm contas a acertar com a Justiça criminal, mas que são alvos da Justiça comum, em demandas de caráter civil - assim classificados atos que afrontam princípios do artigo 37 da Constituição, como o da moralidade, o da impessoalidade e o da economicidade. E existem aqueles que são alvos do Tribunal de Contas do Estado - como gestores em repartições públicas, teriam incorrido em desvios formais ou autorizado contratações que violaram a lei de licitações.

Os dados relativos às pendências dos vereadores, eleitos e reeleitos, constam dos arquivos do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Presidente foi condenado e vice responde a inquérito

O presidente da Câmara de São Paulo, Antonio Carlos Rodrigues (PR), foi condenado à perda dos direitos políticos por seis anos por supostos atos de improbidade quando ocupava o cargo de diretor-presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), em 1992. Ele teria contratado mão-de-obra sem concurso público. Foi condenado a devolver, com outros réus, cerca de R$ 50 milhões em valores atualizados aos cofres municipais. Rodrigues recorreu ao Tribunal de Justiça, que confirmou a condenação.

O parlamentar se considera injustiçado. Seu advogado, Guilherme Amorim Campos da Silva, entrou com recursos no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal. Os recursos ainda não foram julgados. Silva acredita que o vereador será absolvido porque praticou atos legais de gestão.

Vice-presidente da Câmara, Adilson Amadeu (PTB) disse que já foi ouvido em inquérito e negou a manipulação do painel. Ele espera que o caso seja arquivado.

FMI apóia ajuda a bancos e pede ação

O Fundo Monetário Internacional (FMI) resolveu apoiar o plano financeiro anunciado pelas sete potências economicamente mais avançadas (Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália, o chamado G-7), incluída a capitalização de bancos com dinheiro público, e estará pronto para socorrer os países mais afetados pela crise nos mercados. A gravidade da crise requer "excepcional vigilância, coordenação e presteza para ações audaciosas", segundo os 24 ministros do Comitê Interino Monetário e Financeiro, órgão político de representação dos 185 países membros do Fundo.

A gravidade da situação foi realçada pela participação do presidente americano, George W. Bush, em reunião do Grupo dos 20 (G-20), realizada à tarde na sede do FMI. Esse grupo é formado por autoridades das principais economias desenvolvidas e das maiores emergentes. Foi a primeira visita de Bush ao FMI.

Com a decisão tomada na véspera, em reunião no Departamento do Tesouro, os ministros de Finanças do Grupo dos 7 (G-7) resolveram o problema principal do Comitê Interino: definir as melhores linhas de ação em face da crise financeira internacional e de seus efeitos na atividade econômica, do comércio internacional e do nível de emprego.

Governo já vê estouro da bolha cambial como subprime brasileiro

O estouro da bolha cambial, a exemplo do crédito imobiliário nos Estados Unidos, já é considerado pelos economistas do Ministério da Fazenda como o tempero amargo do Brasil na crise global - o subprime brasileiro. A subida repentina do dólar nas últimas semanas surpreendeu governo, mercado e, principalmente, empresas que especulavam com a moeda americana e, do dia para a noite, amargaram brutais prejuízos com a desvalorização do real.

Em pouco mais de dois meses, o dólar disparou de R$ 1,56 para os R$ 2,32 da última sexta-feira. Além da queda do real surpreender pela magnitude, o que mais chama a atenção é o fato de grandes exportadores estarem no olho do furacão - como Aracruz, Sadia e Votorantim.

Teoricamente, essas empresas deveriam ganhar com a desvalorização, pois suas vendas em dólar rendem mais reais, mas está ocorrendo o contrário: essas empresas captaram mais dólar do que precisavam no exterior, trocaram em reais no Brasil e apostaram no mercado futuro que a taxa não passaria de R$ 1,80, com a expectativa de lucrar com o juro alto.

Meta fiscal de 2009 pode ficar comprometida

O governo poderá ter dificuldades de cumprir a meta formal de superávit primário de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano, caso a economia brasileira cresça menos que 2,5%, piso das previsões da equipe econômica para 2009.

Nos últimos dois anos, a arrecadação federal tem sido puxada principalmente pelo Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e pela Contribuição Sobre Lucro Líquido (CSLL), tributos que incidem sobre o lucro das empresas, que agora corre o risco de despencar por causa da crise.

Entre 2003 e este ano, a arrecadação da CSLL e do imposto sobre a renda, ganhos de capital e remessas para o exterior cresceu de R$ 72 bilhões para R$ 172 bilhões, uma expansão de 137% num período em que a inflação mal superou os 30%.

Esse fantástico desempenho da receita, que financiou as contas do governo nos últimos cinco anos, deve desaparecer no cenário de 2009, mesmo que a economia brasileira continue crescendo. Já as despesas devem subir por causa dos compromissos assumidos pelo governo antes do estouro da crise, como o reajuste dos servidores públicos e do salário mínimo.

O Globo

Governo pode cortar gastos e adiar programas sociais

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, não tem dúvida: se a crise atingir a arrecadação, o governo vai cortar gastos. Apenas PAC e programas sociais já implantados serão preservados. (...) O presidente George W. Bush disse ontem que o G-7, grupo de países ricos, se unirá contra a crise.

Aécio: idade não é premissa para 2010

O governador Aécio Neves diz que o candidato do PSDB a presidente em 2010 não será definido por faixa etária ou vontade pessoal.

Jornal do Brasil

Mundo além da crise

Após uma semana de espanto, alguns cenários lançam luzes sobre um terreno de sombras. O mercado de varejo no Brasil enxerga no horizonte um crescimento de padrão chinês. Em entrevista ao JB, o professor Ha-Joon Chang, da Universidade de Cambridge, afirma que é hora de os países emergentes desafiarem o modelo ortodoxo de capitalismo. Nos EUA, Barack Obama e John McCain mudam o rumo de seus projetos econômicos para tentar devolver o país aos trilhos.

Idênticos e muito, muito diferentes

Um é novo, outro é velho. Um é sóbrio e tenta se soltar, outro já foi muito mais solto e hoje faz-se conservador. Eduardo Paes (PMDB) e Fernando Gabeira (PV) são muito diferentes, mas têm algo em comum: mudaram de lado. Gabeira larga o passado esquerdista e se alia ao DEM. Paes esquece o convívio com Cesar Maia e assina aliança na esquerda.

Correio Braziliense

DF em apuros – Planejamento zero

Uma das maiores invasões do Distrito Federal, Itapoá e seus 105 mil habitantes são o maior reflexo da ocupação desordenada na capital do país nos últimos anos. Até 1986, o DF tinha cerca de 28 mil hectares loteados. De lá para cá, mais 37 mil hectares foram transformados em cidades. Levantamento do Correio mostra, por meio de mapas, a evolução do caos urbano em Brasília.

Última cartada para evitar a recessão

Países membros do FMI aprovam plano de ação para salvar o sistema financeiro mundial, “perto do derretimento”, segundo o diretor-gerente do Fundo, Dominique Strauss-Kahn. Em encontro com o secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, o ministro Guido Mantega cobrou ações de EUA e Europa.

Macarrão e feijão: aumento à vista

Reajuste de até 20% na farinha de trigo pressiona o preço da massa. Feijão preto também ficará mais caro.

Dólar amplia o poder de corrosão

Valorização da moeda norte-americana pode fazer estrago irreparável nas bases econômicas do país.

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