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Congresso em Foco
27/9/2008 | Atualizado às 16:09
Os agentes da Agência Brasileira de Inteligência fizeram mais do que colaborar na Operação Satiagraha. Dois deles já contaram à Polícia Federal que manusearam grampos e mensagens telefônicas dentro das dependências da Abin.
Segundo a revista Veja desta semana, que trouxe a informação, os número de 56 agentes que teriam colaborado com a Satiagraha pode ser bem maior. Isso apesar de a Abin nunca ter admitido o envolvimento de seus agentes com grampos, mas as provas começam a aparecer.
A reportagem da revista garante que a Polícia Federal tem em mãos uma lista de todos os agentes da Abin que participaram da operação e que parte deles já foi ouvida no inquérito aberto para apurar o caso. Os espiões contaram detalhes do seu trabalho, que envolveu setores da agência em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. De acordo com Veja, os depoimentos são mantidos em segredo, mas dois espiões envolvidos já confirmaram ter manuseado grampos telefônicos e mensagens eletrônicas dentro das dependências da Abin.
Um deles, encarregado de analisar o material, contou à revista que os grampos chegavam em CDs, eram transcritos e transformados em relatórios de inteligência. Depois, o material era encaminhado aos chefes dos respectivos setores. O grampo ilegal do ministro Gilmar Mendes percorreu todos esses estágios de produção dentro da agência, mas foi descartado porque não havia na conversa nada de relevante – nem para a investigação da Satiagraha, nem para consumo interno da Abin. Os outros – e havia muitos outros – viraram relatórios de inteligência. (Mário Coelho)
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