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Congresso em Foco
13/9/2008 | Atualizado 15/9/2008 às 21:18
Em nota oficial, divulgada neste sábado (13), o Ministério da Defesa negou que o Exército tenha participado da Operação Satiagraha da Polícia Federal, como divulgado pela revista Época neste fim de semana. Segundo a nota, a denúncia de que um suposto oficial das Forças Armadas estaria exercendo atividades externas é “infundada”.
“A apuração mostrou que o investigado não pertencia aos quadros do Exército, pois havia desistido da carreira miliar após formar-se no Instituto Militar de Engenharia”, afirma a nota. O Ministério da Defesa prestou esclarecimentos após ouvir o Comando do Exército.
Segundo a reportagem, a denúncia foi feita pelo delegado Protógenes Queiroz, que chefiou a Satiagraha, operação que prendeu o banqueiro Daniel Dantas. Protógenes teria acionado diversos militares para colaborarem com a operação, já que, segundo a reportagem, ele teria sido abandonado pela PF.
Entre os colaboradores estariam o major da Aeronáutica Paulo Ribeiro Branco Júnior e o sargento Idalberto Matias de Araújo. Em sua defesa, Araújo disse não ter “nada a ver com grampos clandestinos”. O major Ribeiro não quis se pronunciar. (Renata Camargo)
Confira a íntegra da nota:
"Exército nega participação na Operação Satiagraha
O Ministério da Defesa, após ouvir o Comando do Exército, esclarece que é falsa a afirmação contida em reportagem da revista Época desta semana, segundo a qual o Exército teria participado da Operação Satiagraha. Os esclarecimentos dados pelo Exército, tanto à revista quanto a outros órgãos de imprensa, que abordaram anteriormente o assunto, mostram que a Força investigou na verdade uma denúncia contra um suposto militar do Exército.
A denúncia, que mostrou-se infundada, fora feita pelo delegado Protógenes Queiroz e apontava para supostas atividades externas que estariam sendo exercidas irregularmente por um suposto oficial do Exército.
A apuração mostrou que o investigado não pertencia aos quadros do Exército, pois havia desistido da carreira militar após formar-se no Instituto Militar de Engenharia. Desde então, portanto, aquele ex-aluno não tinha qualquer vínculo com a Força."
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