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Eleições argentinas

Javier Milei, da extrema-direita, é o novo presidente da Argentina

Milei ganhou as eleições para a Presidência da Argentina depois de uma campanha polarizada com Sergio Massa

Congresso em Foco

19/11/2023 | Atualizado 20/11/2023 às 12:03

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Javier Milei fez discurso radical durante a campanha eleitoral. Foto: Divulgação

Javier Milei fez discurso radical durante a campanha eleitoral. Foto: Divulgação
O representante da extrema-direita à presidência da Argentina, Javier Milei (La Libertad Avanza), venceu a disputa em segundo turno neste domingo (19). Embora o resultado não tenha sido divulgado, a vitória do candidato oposicionista foi reconhecida pelo seu adversário, Sergio Massa (Unión Por La Patria), atual ministro da Economia. A apuração provisória deverá ser divulgada daqui a pouco. Pelo sistema eleitoral argentino, o resultado provisório se dá a partir dos dados enviados pelo Ministério do Interior de cada seção e que são enviados para a Direção Nacional Eleitoral. A contagem oficial de votos começa 48h depois do fim da votação. A posse está prevista para 10 de dezembro. Ainda assim, o resultado provisório já é considerado como o indicativo de qual candidato venceu as eleições.  "Javier Milei é o presidente eleito pela maioria dos argentinos para os próximos quatro anos", afirmou Massa. "Foi uma campanha muito longa e difícil, com conotações duras e espero que o respeito por quem pensa diferente seja estabelecido na Argentina", acrescentou. O instituto AtlasIntel projeta vitória de Milei com 52,5%. A vitória do candidato de extrema-direita representa um avanço para o grupo político na América do Sul. No Brasil, Milei teve o apoio da família de Jair Bolsonaro (PL) e de seus seguidores. Ligado ao peronismo, Sergio Massa tinha o apoio declarado do PT.  Com a vitória de Milei, a direita espera retomar o espaço perdido nos últimos quatro anos na América do Sul. Em 2019, presidentes considerados de direita comandavam dez dos 12 países do subcontinente. Hoje, são apenas três. A candidata que alcançou o terceiro lugar nas eleições presidenciais da Argentina, Patrícia Bullrich, apoiou oficialmente Milei no segundo turno da disputa. Ela teve 23% dos votos. Ex-ministra do ex-presidente Maurício Macri, Bullrich faz parte da direita argentina e é adepta de um modelo econômico liberal. Massa e Milei concluíram o primeiro turno com uma pequena margem de diferença: o primeiro com 36% de votos, e o segundo com pouco menos de 30%. Com o apoio de Bullrich e seu eleitorado, similar ao do ex-presidente Maurício Macri, cujo governo também se contrapôs ao peronismo, o representante da extrema-direita levou a disputa. Aos 53 anos, o economista Javier Milei se autoclassifica como "anarcocapitalista". Ele é da coalizão conservadora La Libertad Avanza. Entre suas propostas de liberalismo extremo estão a redução drástica de subsídios e do aparato estatal. Milei já defendeu o fechamento do Banco Central, a saída do Mercosul e a dolarização da economia, medida vista como inviável por economistas menos radicais. Também declarou que não negociará com o governo brasileiro enquanto Lula for presidente - medida considerada improvável por analistas devido ao peso comercial do Brasil para a economia argentina. Campanha polarizada O segundo turno das eleições argentinas teve como foco principal a economia. A população argentina mostrou sinais de esgotamento com a crise econômica do país, com inflação galopante acumulada ao longo de décadas. Milei aproveitou o cenário e apostou em um discurso de mudança. As propostas do agora presidente eleito incluem a eliminação de mais da metade dos ministérios do país e do próprio Banco Central argentino - instituição da qual ele foi estagiário e reprovado no exame psicotécnico. Milei aposta em uma economia ultraliberal, na dolarização completa e na diminuição do papel do Estado na vida econômica e social do país. Por outro lado, Massa apostava na política de subsídios adotada para o enfrentamento das consequências da crise econômica. Peronista e com apoio do governo atual, o ministro da Economia defendeu a moeda argentina e o investimento em exportações para diminuir a inflação histórica enfrentada pelo país nos últimos anos. A eleição foi tão polarizada quanto o pleito no Brasil em 2022. Metade do eleitorado rejeitava um ou o outro candidato. No entanto, o cenário dividido resultou em avanço do candidato que prometeu mudanças e na retórica da extrema-direita. Outro ponto central na campanha de Milei pela Presidência da Argentina foi a Justiça eleitoral. Em um eco dos representantes políticos da direita nos Estados Unidos, Donald Trump, e do Brasil, Bolsonaro, de que haveria uma suposta tentativa de fraude nas eleições. Apesar das falas e de não apresentar provas, segundo a imprensa argentina, Milei criticou o que chamou de "campanha do medo" durante o segundo turno. Ele se disse vítima de estratégias sujas.  Impactos para o Brasil A executiva nacional do PT apoiou oficialmente o peronista Sergio Massa nas eleições presidenciais da Argentina. O partido do presidente Lula também comparou Milei a Bolsonaro. Segundo os petistas, Milei personifica "a extrema-direita e o ultraneoliberalismo econômico do salve-se quem puder", a qual "nós, brasileiros e brasileiras, conhecemos bem". O agora presidente eleito recebeu apoio direto da família Bolsonaro no primeiro turno. A vitória de Milei deve ter efeitos geopolíticos. O Brasil é, atualmente, o segundo maior parceiro comercial da Argentina, tendo fornecido mais de 19% das importações ao país em 2022. Essa parceria também acontece no meio político, sendo os dois países as forças dominantes dentro do Mercosul. O Brasil articulou a entrada do vizinho para o bloco dos Brics+. Milei adotou um discurso abertamente hostil ao presidente Lula durante a campanha. O representante da extrema-direita também falou em sair do Mercosul. Por outro lado, sua equipe de campanha fez acenos ao Itamaraty, indicando se tratar de uma hostilidade apenas retórica e eleitoral.
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