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Gilberto Gil deixa Ministério da Cultura

Congresso em Foco

30/7/2008 | Atualizado às 20:36

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Um dos ícones da música brasileira e do movimento tropicalista, o cantor e compositor Gilberto Gil acaba de deixar a pasta da Cultura, que ocupa desde o primeiro mandato do presidente Lula, em 2003. "Não muda muita coisa. Só deixo de assinar papéis como ministro, mas continuo a ter papéis na área cultural", metaforizou um bem-humorado Gil, na entrevista coletiva em curso neste momento, depois de ressaltar a intenção de continuar contribuindo para a cultura em nível internacional.

"Foram cinco anos e meio de um convívio importante, como parte de um governo importante e significativo para o Brasil", disse, acrescentando que Lula aceitou o pedido de desligamento. "O presidente percebeu que já temos condições de nos afastarmos sem dificuldades. O Ministério está composto por uma equipe técnica azeitada, treinada e de confiança. O desempenho técnico fica garantido."

Entre os problemas apontados por Gil estão as "contas" do governo, que não possibilitaram à pasta alcançar uma meta anual razoável de investimentos, que hoje é de cerca de 1% do Produto Interno Bruto – abaixo do percentual mínimo recomendado pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). "Fora isso, foi um trabalho muito interessante, positivo. Conseguimos dar ao Ministério um status significativo dentro do governo e para a sociedade brasileira."

Refazenda  

Mais cedo, Lula disse que Gil teve uma "recaída" depois da turnê de seu novo disco, Banda Larga. "O Gil artista está em plena fase de lançamentos. Essa é uma das razões desse desequilíbrio recente entre as duas coisas [carreira artística e política]", explicou o agora ex-ministro, ressalvando não querer que sua saída seja interpretada como estratégia para intensificar sua produção musical. "Está do mesmo jeito", garantiu, explicando que continua no mesmo ritmo artístico.

Outra razão apontada por Gil para sua saída é a necessidade de mais convivência com a família, que inclui acompanhar o nascimento da neta nos Estados Unidos. 

Acompanhado pela mulher, Flora, Gil adiantou ainda que Juca Ferreira, seu secretário-executivo na Cultura, foi efetivado para o cargo de ministro, ao menos interinamente, e deverá conversar com Lula nos próximos dias a respeito do assunto. Antes do anúncio estavam cotados alguns nomes para ocupar a vaga, como o ex-presidente da Academia Brasileira de Letras Marcos Vinicios Vilaça, e o senador Franscisco Dornelles (PP-RJ).

Diante da pergunta de um repórter, Gil declarou ser "Refazenda" a música que mais bem representa ou resume sua jornada à frente do Ministério da Cultura. Segundo Gil, a canção composta em 1975 não faz qualquer menção às "pragas planaltinas". "O governo Lula é uma refazenda extraordinária. 'Amanhã será tomate, amanhecerá mamão'", cantarolou Gil, citando trecho da música. (Fábio Góis)

Matéria atualizada às 19:13.

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