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Congresso em Foco
29/7/2008 | Atualizado às 16:16
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou nota hoje (29), afirmando que uma auditoria interna feita pelo banco não detectou irregularidades em financiamentos concedidos ao município de Praia Grande e às Lojas Marisa. As suspeitas em cima dos financiamentos, por volta de R$ 300 milhões, aconteceram durante a Operação Santa Tereza, da Polícia Federal.
De acordo com o banco, o trabalho de auditoria “consistiu na revisão de todos os documentos relativos às operações contratadas nos últimos cinco anos com os beneficiários mencionados”. Ainda segundo o BNDES, “foi feita também uma avaliação dos procedimentos executados no âmbito do Sistema BNDES em todas as etapas do processo de concessão de crédito e não se verificou qualquer irregularidade ou infração às normas do Banco”.
Durante a operação, a Polícia Federal chegou a prender um membro do Conselho de Administração do BNDES, o advogado Ricardo Tosto, que se afastou do cargo após a deixar a prisão. Tosto foi indicado para o posto pela Força Sindical. Ele foi acusado pela PF de intermediar irregularmente as liberações. A polícia também acusou o deputado federal e presidente da central sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (PDT-SP), de participar de um esquema de desvio de recursos do banco. O deputado enfrenta processo no Conselho de Ética da Câmara.
A Operação Santa Tereza começou com uma investigação no ano passado sobre uma casa de prostituição, em São Paulo, para apurar denúncias de envolvimento dos responsáveis pelo estabelecimento com tráfico de seres humanos. No entanto, a polícia também descobriu indícios de atuação uma organização criminosa no esquema de desvio de recursos do BNDES. (Tatiana Damasceno)
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