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Congresso em Foco
26/5/2008 | Atualizado às 12:30
Oposição suscita os últimos suspiros da CPI dos Cartões. Ainda que governistas estejam apressados para encerrar os trabalhos da Comissão, parlamentares da oposição propõem duas novas votações para esta terça-feira (27).
A CPI deve votar amanhã requerimento de acareação entre o consultor legislativo do Senado André Eduardo da Silva Fernandes e o ex-chefe de Controle Interno da Casa Civil José Aparecido Nunes Pires. Envolvidos no episódio do dossiê com dados sigilosos do ex-presidente Fernando Henrique Cardos e sua mulher Ruth Cardoso, os depoentes foram ouvidos pela CPI Mista na semana passada.
Novos depoentes
Ainda nesta terça, parlamentares da CPI pretendem aprovar o requerimento de convocação da diretora de Recursos Logísticos da Casa Civil, Maria de La Soledad Castrilho, do secretário de Administração, Noberto Temóteo Queiroz, e o assistente de auditoria da Secretaria de Controle Interno da Casa Marcelo Veloso Nascimento. Esses servidores tiveram nomes citados no depoimento de Aparecido e Fernandes.
Na última quarta (21), a CPI Mista, que deveria continuar a ouvir os dois acusados, teve a reunião suspensa por falta de quórum. Dos inscritos para argüir os depoentes, apenas o deputado Nilson Mourão (PT-AC) compareceu à reunião, mas saiu de sala. Os outros inscritos, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e os deputados Perpétua Almeida (PCdoB-AC) e Marcelo Guimarães (PMDB-BA), não chegaram a tempo.
O relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), afirma que irá apresentar o relatório final da comissão nesta quinta-feira (29). O deputado Índio da Costa (DEM-RJ), sub-relator de fiscalização de gastos da comissão, diz que irá entregar seu parecer sobre o caso nesta quinta-feira e que será preciso mais tempo para que o relatório final da CPI seja elaborado.
Improbidade
Ainda hoje, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) ingressará com representação no Ministério Público contra a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), a secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, e outros 13 servidores do órgão – supostos envolvidos na confecção do dossiê.
Segundo a assessoria do deputado tucano, o argumento é que a ministra Dilma cometeu crime de improbidade administrativa ao não tomar providências para punir os subordinados. Dilma, que nega a confecção de um dossiê e afirma que as informações fazem parte de um banco de dados da Casa Civil, prestou depoimento à CPI no dia 7 de maio. (Renata Camargo)
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