Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
9/5/2008 | Atualizado às 19:28
A Controladoria-Geral da União (CGU) e o Departamento Nacional de Auditoria do Ministério da Saúde (Denasus) informaram hoje (9) que o prejuízo oriundo dos convênios realizados pelas empresas que fraudaram licitações de ambulâncias com prefeituras de todo o país, pode chegar a R$ 25 milhões. A CGU já analisou mil convênios, de um total de 1.452, totalizando, até então, um prejuízo de R$ 15,5 milhões nos contratos realizados em cerca de 600 municípios.
Segundo as conclusões dos auditores da CGU, houve superfaturamento em 70% dos convênios analisados, sendo que em 23% dos convênios, as ambulâncias adquiridas e entregues não estavam sendo utilizadas e em 27% dos casos, os processos licitatórios não apresentaram pesquisa de preços.
A entidade lembra que as empresas Planam, Santa Maria, Klass e Enir Rodrigues de Jesus EPP são as principais vencedoras das licitações.
Sanguessugas
Em maio de 2006, a Polícia Federal (PF) desmantelou um esquema fraudulento liderado pela Planam que realizava vendas superfaturadas de unidades móveis de saúde para prefeituras. A possível participação de parlamentares no esquema levou as investigações ao Congresso que instalou a CPI dos Sanguessugas. Apesar de ter sido aberto um total de 67 processos no Conselho de Ética da Câmara contra deputados acusados de envolvimento no esquema e outros três no Senado, nenhum parlamentar foi punido.
Por outro lado, em março deste ano, a CGU declarou a Planam com indonêa para realizar contrato com a Administração Pública. A decisão foi feita pelo mininistro Jorge Hage e também atingiu outras três empresas: Santa Maria, Klass e Enir Rodrigues de Jesus EPP. (Erich Decat)
LEIA TAMBÉM:
Sucessor de Izar é réu em duas ações do caso dos sanguessugas
Tags
Temas
Lei do Estagiário
Erika Hilton apresenta projeto que amplia direito para estagiários
RELAÇÕES EXTERIORES
Luizianne Lins rejeita termo de deportação acelerada em Israel