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Amorim: Brasil admite pagar mais a Paraguai por Itaipu

Congresso em Foco

21/4/2008 | Atualizado às 18:12

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Apesar da determinação do presidente Lula de que o país não irá rever o tratado com o Paraguai, o governo brasileiro não descarta pagar mais pela energia gerada pela usina de Itaipu a que o país vizinho tem direito mas não usa. A reivindicação do presidente eleito paraguaio, Fernando Lugo, pode ser atendida, segundo o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.

“Vamos continuar discutindo com o Paraguai normalmente como ele pode obter uma remuneração adequada para sua energia. Isso é justo”, disse Amorim em entrevista à Agência Brasil em Acra, Gana, onde participa de atividades da 12ª Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad).

O chanceler disse que o Brasil poderia fazer isso em nome da harmonia mesmo que o reajuste contrariasse o interesse nacional. O ministro destacou, porém, que o governo brasileiro não aceitará qualquer tipo de chantagem nesse sentido.

“Mas também não creio que vá haver isso. Vai haver uma atitude normal de conversa, de encontrar soluções para um país com o qual temos uma relação muito próxima”.

O ministro também adiantou que o Brasil reunirá esforços para o ajudar o Paraguai a superar dificuldades internas com a geração de energia. “É um absurdo que o Paraguai sendo sócio da maior hidrelétrica do mundo, a energia em Assunção seja ruim, não dê para ter uma indústria baseada em energia. Então vamos ajudá-lo a fazer linhas de transmissão importantes, quem sabe com isso podem até ter uma indústria intensiva de energia. Esse é o bom caminho para o Paraguai. É nossa responsabilidade ajudar os países mais pobres da nossa região”, declarou à Agência Brasil.

Mudanças

Ex-bispo católico, Lugo chega à presidência do país com 40% dos votos e o apoio de uma aliança formada por nove partidos. A vitória do esquerdista ontem pôs fim a uma hegemonia de mais de 60 anos do conservador Partido Colorado.

Durante sua campanha eleitoral, ele prometeu, se eleito, revisar o contrato de Itaipu para aumentar os preços do fornecimento de energia vendidos por seu país ao governo brasileiro.

Pelo acordo assinado entre Brasil e Paraguai em 1973, a energia gerada pela usina de Itaipu deve ser dividida igualmente entre os dois sócios, mas os paraguaios utilizam apenas cerca de 5% dessa produção. O excedente é então vendido a preço de custo ao Brasil, onde 20% da energia elétrica consumida vêm de Itaipu.

O governo eleito diz que, com o dinheiro do reajuste, pretende investir na área social para melhorar os indicadores em saúde, educação e direitos humanos. Outra parte do recurso seria destinada à expansão da produção agrícola e industrial e a obras de infra-estrutura.

Mais cedo, também em Gana, o presidente Lula descartou a revisão geral do tratado. “Nós temos um tratado, e o tratado vai se manter", disse Lula depois de participar de uma reunião na Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento.

O presidente afirmou que os dois países mantêm constantes reuniões para tratar de outros temas também polêmicos. "Não é apenas a questão de Itaipu, é a questão da nossa fronteira, que é muito grande, envolve vários Estados, é a questão da Ciudad del Leste". (Edson Sardinha)

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