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Congresso em Foco
5/11/2007 | Atualizado às 22:01
O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), declarou há pouco que já está em curso o processo sucessório à presidência da Casa. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), está licenciado do cargo por 45 dias, desde o dia 11 de outubro.
Renan também havia pedido uma licença médica de dez dias (que já chegou ao fim) para realizar uma bateria de exames. “A expectativa dele agora é a defesa de seu mandato, já que o PMDB impulsionou o processo sucessório internamente”, afirmou o petista. Atualmente, Renan responde a quatro processos no Conselho de Ética do Senado por quebra de decoro parlamentar.
A sucessão de Renan também foi abordada pelo líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (PMDB-RO), que considera viável uma nova eleição para a presidência do Senado em dezembro. Ele nega as especulações de que lançaria seu nome para o posto. “Meu nome não está, nem será posto, mesmo com o cargo vago. Estou há muito pouco tempo aqui no Senado, e não quero, neste momento, disputar eleição para presidente”, disse Raupp.
O líder peemedebista disse ainda que é precipitada a discussão acerca da sucessão. “O cargo tem de estar vago para que seja aberto o processo de sucessão. Temos de buscar primeiro um consenso dentro da bancada porque, dependendo do nome, pode não dar consenso fora da bancada”.
“Há um ditado antigo que diz que Peru morre na véspera. Ninguém está querendo colocar o nome para ser queimado. Qualquer candidatura posta com antecedência corre um sério risco.”
Em relação a Renan, Raupp evitou fazer comentários. Sobre a possível prorrogação da licença médica pelo senador alagoano, o líder peemedebista disse que “só cabe a ele tomar essa decisão. Se ele achar que, ao final dos 45 dias de licença, entender que deve renová-la, pode fazer isso".
De volta ao trabalho
Renan voltou hoje ao Senado e se reuniu há pouco com o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR). O senador alagoano ainda se encontra em seu gabinete, onde delibera com assessores, mas Romero Jucá saiu do gabinete às pressas, sem falar com a imprensa. Instado por jornalistas a dar informações sobre seu encontro com Renan, Jucá se limitou a dizer: “Mas falar sobre o quê?”. (Fábio Góis)
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