Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
18/10/2007 | Atualizado às 15:39
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou há pouco que o governo não conta com a hipótese de a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) acabar neste ano e sinalizou com a possibilidade de aceitar a redução gradativa da alíquota, hoje em 0,38%. Ele não deixou claro, no entanto, quando nem em que percentuais essa mudança poderá ocorrer.
"O que não temos condições é de suportar uma perda abrupta ou total da CPMF. A possibilidade de haver um movimento gradativo para reduzir eu acho que é perfeitamente possível dentro de um movimento negociado", afirmou o ministro. “Não tem condições de acabar com a CPMF de uma vez”, ponderou. Ele participou hoje de uma audiência na Comissão Mista de Orçamento sobre o Programa Plurianual (leia mais).
Uma das alternativas estudadas pelo governo para facilitar a aprovação da matéria no Senado é não cobrar o tributo dos contribuintes que ganham até R$ 1,2 mil mensais e possuem apenas uma conta bancária.
“Com diálogo vamos encontrar uma saída”, disse Bernardo. O ministro afirmou que ainda não tem um cálculo preciso sobre quanto o governo deixaria de arrecadar caso a CPMF não seja cobrada dos que ganham até R$ 1,2 mil por mês. A CPMF rende aos cofres do governo cerca de R$ 40 bilhões por ano.
Ele ressaltou que, pelo que pôde observar na imprensa, esse valor seria de R$ 400 milhões por ano. “Não é um valor tão grande, mas quero examinar isso”, destacou.
Questionado sobre o que aconteceria se o governo não conseguisse aprovar a CPMF neste ano, Bernardo sentenciou: “Se tivermos a perda, terá compensação. Ou uma outra receita, ou cortes”.
Taxa de juros
O ministro também comentou a decisão de ontem do Banco Central de manter a taxa básica de juros em 11,25%, interrompendo um ciclo contínuo de quedas de dois anos. Para ele, a taxa "vai continuar caindo".
“O cenário é positivo. Temos condições de continuar com a queda dos juros. O nosso quadro macroeconômico é próximo dos países desenvolvidos.” (Rodolfo Torres)
Temas
DEFESA DO CONSUMIDOR
Lula sanciona lei que cria novos direitos para clientes de bancos
Imposto de Renda
Comissão adia votação da isenção do IR para esta quarta-feira