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Congresso em Foco
2/10/2007 | Atualizado às 13:31
Começou há pouco a reunião do Conselho de Ética do Senado. O encontro foi iniciado com críticas em relação à indicação de Almeida Lima (PMDB-SE) para ser relator de dois processos contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Almeida Lima é o principal defensor de Renan no Senado.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), foi um dos que criticaram a indicação de Almeida Lima para a relatoria. Segundo o tucano, o trabalho da relatoria fica prejudicada pelo fato de o senador sergipano ser do mesmo partido de Renan. “Está na hora do Conselho de Ética ter o seu regimento interno”, declarou.
Ontem, o presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), anunciou o nome de Almeida Lima para relatar o terceiro e o quarto processos contra Renan. Nesses processos, o senador alagoano é acusado, respectivamente, de ter usado laranjas para comprar empresas de comunicação em Alagoas e de ser beneficiário de um esquema de desvio de verbas em ministérios controlados pelo PMDB.
“Se amanhã um senador do PSDB for acusado, o partido não terá condições morais de relatar o processo”, afirmou Virgílio. O senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que também criticou a indicação de Almeida Lima, defendeu existência de três relatores para os três processos contra Renan.
Por sua vez, o senador Renato Casagrande (PSB-ES) considera que a indicação de Almeida Lima "coloca um tempero na crise". " A dose do remédio foi exagerada e pode se transformar num veneno", complementou. (Rodolfo Torres)
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