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Eleição é traição

Congresso em Foco

29/7/2005 10:48

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Laerte Rimoli


Os políticos interessados na disputa de qualquer cargo, neste ano eleitoral, devem colocar as barbas de molho. Nem bem estão definidas as chapas e começam a surgir os exemplos de traição. O mais vistoso deles ocorreu no Rio de Janeiro, uma das vitrines políticas do país.

A deputada Denise Frossard, incensada pela coragem que teve ao colocar na cadeia os bicheiros do Rio, estava costurando, ainda no seu partido, o PSDB, a candidatura à sucessão do prefeito César Maia. Foi atropelada pelo cacique peessedebista Marcelo Alencar, que prefere uma composição com o PFL de Maia a ter candidato próprio.

A reação dela, ao ser preterida, foi rápida. Depois de assinar uma carta aberta denunciando a manobra dos dirigentes do PSDB do Rio, a deputada declarou que vai apoiar, em outubro, a candidata Jandira Feghali, do PC do B.

Em São Paulo, só para ficar no mesmo ninho tucano, a deputada Zulaiê Cobra e o deputado José Aníbal (ex-presidente nacional do PSDB) acusam o governador Geraldo Alckmin de forçar a candidatura de Saulo de Castro, seu secretário de segurança pública. Os preteridos acusam o indicado de ter pouca densidade eleitoral.

E a traição permeia, também, a eleição dos futuros presidentes da Câmara e do Senado. O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) afirma que há um acordo com o atual presidente do Senado, José Sarney, para sucedê-lo. E mais. Garante que o Palácio do Planalto (leia-se aí o ministro José Dirceu) avaliza o tal comprometimento.

Por via das dúvidas, temeroso de ver sua combinação ir por água abaixo, Calheiros aproveitou uma reunião da Executiva do PMDB e aprovou uma moção contra a reeleição nas duas casas do Congresso. Aí quem estrilou foi José Sarney. Disse que, no grito, ninguém leva dele.

Foi o suficiente para os articuladores políticos do governo entrarem em campo. O ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, pediu ponderação a Calheiros, com quem esteve visitando as obras que a Infraero faz no Aeroporto de Maceió, Alagoas.

É que o presidente Lula pesou a disputa numa balança e chegou à conclusão de que terá muito a perder caso João Paulo não seja reconduzido. Poderia começar uma guerra fratricida, dentro do PT, para ver quem ficaria com a tão cobiçada presidência da Câmara. Como se pode notar, os ânimos estão exaltados. Tanto Sarney quanto João Paulo terão papel fundamental na sucessão do próprio Lula, em 2006, caso permaneçam onde estão.

Trata-se de um aperitivo para o que vamos assistir no Brasil a partir de agora. Com a definição das presidências no Congresso e, mais adiante, a partir de junho, cada partido terá que juntar seus cacos. As eleições municipais de outubro sinalizarão o resultado de 2006. Elas terão caráter plebiscitário para o PT, cujos índices de aceitação já indicam um viés de queda. Com certeza voltaremos ao tema traição nos próximos meses. Aguardem.

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