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Congresso em Foco
21/8/2007 11:28
A Mesa Diretora do Senado Federal irá analisar hoje (21), às 15h, a representação protocolada pelo Psol contra o senador Gim Argello (PTB-DF), que assumiu a vaga de Joaquim Roriz (PMDB-DF) após sua renúncia.
Gim é acusado de participar da mesma negociação que levou à renúncia do titular de sua chapa. De acordo com as denúncias, uma lei aprovada na Câmara Legislativa aumentou significativamente o valor de um terreno que era de um aliado de Roriz e foi vendido a um sócio do empresário Nenê Constantino.
Durante as investigações da Operação Aquarela da Polícia Civil do DF, foi gravada uma conversa do ex-senador Joaquim Roriz sobre a divisão de um cheque de R$ 2 milhões nominal a Nenê Constantino. Há suspeitas de que o cheque tivesse relação com a mudança de destinação do terreno vendido pelo aliado de Roriz ao sócio de Nenê Constantino. Gim Argello teria intermediado a venda do lote.
A reunião da Mesa deve ser presidida por Renan Calheiros (PMDB-AL) e irá determinar se a representação contra o parlamentar petebista será ou não encaminhada ao Conselho de Ética. A expectativa é que os membros da Mesa atentem apenas para a legalidade da representação, sem entrar no mérito das denúncias.
Como o Psol não apresenta provas, apenas rumores, esse deve ser o ponto polêmico da reunião, pois os membros do Conselho podem alegar que não há indícios suficientes contra Gim Argello para que seja aberto um processo de quebra de decoro parlamentar contra ele.
Gim Argello foi convidado a participar da reunião da Mesa, mas optou por mandar apenas seu advogado, o ex-ministro da Justiça Maurício Corrêa. (Soraia Costa)
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