Lula: crescimento "não é tanto quanto eu gostaria"
Congresso em Foco
3/8/2007 | Atualizado às 17:38
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Durante a cerimônia de lançamento do PAC Saneamento e Urbanização em 12 estados (Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia, Roraima, Tocantins, Espírito Santo, Goiás, Pará, Maranhão, Alagoas e Santa Catarina ) e no Distrito Federal, realizado no Palácio do Planalto, o presidente Lula comentou os dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a produção industrial brasileira.
De acordo com o IBGE, a produção industrial registrou aumento de 1,2% entre maio e junho deste ano. Este foi o nono aumento consecutivo, acumulando 6,8% de crescimento entre setembro de 2006 e junho de 2007. (leia mais)
“Os dados do IBGE estão mostrando que o crescimento não é tanto quanto eu gostaria, mas não é como os pessimistas diziam, aqueles de plantão que ficam dizendo: ‘não vai acontecer’”, disse Lula.
Segundo o presidente, o PAC vai ajudar a acelerar a economia “quando entrarem as obras de infra-estrutura na área de transportes, vai ser uma coisa extremamente importante, além do que a Caixa Econômica vem fazendo, à parte, com a habitação”.
Investimentos
Lula destacou que o governo investirá entre 328 e 348 milhões de reais para levar esgotamento sanitário e água potável para 90% das comunidades indígenas brasileiras e mais 200 milhões para levar esgotamento sanitário e água potável aos quilombos organizados.
O presidente também afirmou que R$ 3,4 bilhões do PAC/Funasa serão investidos nas cidades com até 50 mil habitantes “levando em conta o alto índice de mortalidade infantil, levando em conta as cidades do Norte que tenham maior incidência de malária e levando em conta, no Nordeste, as cidades que tenham maior incidência de doença de Chagas”.
O petista aproveitou a oportunidade e fez um pedido à “nossa gloriosa imprensa” para registrar que “o critério de distribuição dos recursos foi eminentemente técnico e comprometido com os principais problemas de cada cidade”.
Para Lula, o PAC permitiu a construção de “uma nova engenharia na liberação de recursos” no país unindo governo federal, estadual e prefeitura. (Rodolfo Torres)
