Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Relatório prévio contra Bolsonaro em duas semanas

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Relatório prévio contra Bolsonaro em duas semanas

Congresso em Foco

15/6/2011 | Atualizado 14/3/2013 às 17:24

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Mário Coelho

O relatório prévio no processo por quebra de decoro parlamentar contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) no Conselho de Ética da Câmara deve ser divulgado em duas semanas. Essa é a previsão dada pelo relator Sérgio Brito (PSC-BA) durante a sessão do colegiado nesta quarta-feira (15). A intenção inicial do parlamentar era apresentá-lo na próxima semana. No entanto, com o feriado de Corpus Christi, a presença de deputados na Casa deve ser baixa e o quorum mínimo não deverá ser atingido.

Brito adiantou que vai pedir o prosseguimento da investigação contra Bolsonaro. A apresentação de um relatório prévio é uma novidade estabelecida pelo Código de Ética aprovado pela Câmara no mês passado. Após a entrada de representação contra um parlamentar, o relator designado tem a missão de elaborar um parecer afirmando se os pedidos são aptos ou não. Aí, seu voto será apreciado pelo plenário. Somente a partir da aprovação dos conselheiros é que a investigação passa a existir.

"Farei o máximo para garantir o meu dever", afirmou Brito. A ideia dele era apresentar já o relatório prévio na próxima semana. Mas com o feriadão de Corpus Christi, a presença de deputados na Casa será baixa. Então, ele resolveu marcar a entrega do texto para daqui a duas semanas. Se o Conselho aprovar, Bolsonaro terá dez dias úteis para se defender das acusações feitas pelo Psol por quebra de decoro.

O partido representou contra o parlamentar fluminense por dois episódios. O primeiro é a entrevista ao CQC, da TV Bandeirantes, em que ele aparece dando declarações supostamente racistas e homofóbicas. No quadro "O povo quer saber", o deputado foi questionado pela cantora Preta Gil sobre como agiria se seu filho se apaixonasse por uma negra. "Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu", respondeu Bolsonaro.

Caso Bolsonaro: corregedor pede perícia em vídeo do CQC

Ele também é acusado de "ofender moralmente" a senadora Marinor Brito (Psol-PA). Após análise do projeto que criminaliza a homofobia na Comissão de Direitos Humanos do Senado, os dois se envolveram em confusão. O deputado apresentou um panfleto que qualifica o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGTB (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) como uma proposta do governo para ?transformar? jovens estudantes em homossexuais. A petista dava entrevista a jornalistas explicando o motivo da retirada de pauta do projeto que criminaliza a homofobia.

Marinor tentou retirar um panfleto semelhante das mãos de um manifestante evangélico e acusou Bolsonaro. ?Tu és homofóbico. Tu deverias ir pra cadeia! Tira isso daqui. Isso está sendo feito com dinheiro público. Homofóbico, criminoso, criminoso, tira isso daqui, respeita!?, disse a senadora ao deputado. ?Bata no meu [panfleto]?, desafiou o parlamentar fluminense. ?Eu bato. Vai me bater? Depois dizem que não tem homofóbico aqui?, reagiu a senadora, chamada de ?heterofóbica? pelo deputado.

Após a apresentação da defesa - Bolsonaro pode arrolar até oito testemunhas -, o relator tem 40 dias úteis para investigar o caso. Finalizada esta parte, o relatório final deve ser apresentado em até 60 dias úteis. Pelas novas regras do Conselho de Ética, Brito pode pedir desde uma censura a Bolsonaro até a cassação, passando por penas alternativas como suspensação das prerrogativas parlamentares.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Jair Bolsonaro

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Governadores negociam mudanças no ICMS

MPF espera dados de empresa de Palocci até dia 21

Risco Brasil é menor que o dos Estados Unidos

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Pequenas importações

Kim Kataguiri propõe fim da "taxa das blusinhas" sobre importações

2

Extradição

Tagliaferro diz que audiência de extradição na Itália foi "fantástica"

3

CÂMARA

De metas a supersalários: veja o que muda com a reforma administrativa

4

Tarifaço

Lula convida Trump para encontro na Malásia e cobra fim do tarifaço

5

Festa no Plenário

Vereadores de São Caetano do Sul dançam em cima de mesas no plenário

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES