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26/9/2023 | Atualizado às 12:59
Eliziane então pontuou que há registros da Presidência da República que mostram que a reunião ocorreu entre Jair Bolsonaro, general Heleno, o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, o subchefe de Assuntos Jurídicos Renato de Lima França e Ciro Nogueira, então ministro-chefe da Casa Civil. 24 de dezembro e a reunião da cúpula A relatora direcionou questionamentos sobre a data de 24 de dezembro de 2022. Ela citou informações citadas pela imprensa sobre a delação premiada ainda em andamento de Mauro Cid à Polícia Federal. O ex-ajudante de ordens teria dito que na data houve uma reunião no Palácio do Planalto em que participaram o ex-presidente e chefes das Forças Armadas, sendo eles: o chefe de Aeronáutica, Brigadeiro Batista, o almirante Garnier, chefe da Marinha, e o chefe do Exército, Freire Gomes, com a presença de Cid e outras representações. O intuito seria planejar o golpe de estado. Heleno negou conhecimento das reuniões e enfatizou que Bolsonaro sempre agiu dentro "das quatro linhas da Constituição". O militar então acrescentou que nos últimos meses ocorreu a supervalorização do papel de auxiliares de ordem, "cujo limite de atuação é estreito", e a troca de mensagens de um deles não significa "absolutamente nada". "Uma conversa entre Ailton Barros [militar envolvido na adulteração de cartões de vacinação] e Cid não vai arrastar uma multidão de generais para dar um golpe. Isso é desconhecimento de como funciona a hierarquia das Forças Armadas", disse Heleno, ao se apartar de eventos classificados como cruciais para os eventos do 8 de janeiro e negar qualquer conhecimento, inclusive, sobre a minuta golpista encontrada na residência do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres. "Eu acredito até hoje que bandido não sobe a rampa" A relatora Eliziane Gama questionou o motivo do general não ter feito algo a respeito de relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), submetida hierarquicamente ao GSI, que mostravam o aumento de manifestações neonazistas e de supremacia branca dentro de movimentos bolsonaristas, que atuaram em tentativa de invasão da sede da PF, assim como no atentado ao aeroporto. Heleno disse que os relatório levantam hipóteses prevendo o pior cenário, mas que a posse do presidente mostrou que não havia motivo para preocupações porque tudo transcorreu de modo normal. Eliziane cobrou da Abin e do GSI por não terem cumprido sua função ao deixarem de alertar demais órgãos sobre possíveis ataques de extremistas mesmo antes do dia 8 de janeiro. O militar também negou qualquer planejamento ou envolvimento na reunião de 18 de julho de 2022, quando Bolsonaro se reuniu com diplomatas para divulgar informações falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro. A reunião foi o pivô da inelegibilidade do ex-presidente. "Ela fala as coisas que ela acha que estão na minha cabeça. É pra ficar puto! Puta que pariu!" Heleno ficou extremamente irritado quando Eliziane usou sua última pergunta para indagar se ele acreditava que o resultado das eleições de 2022 foi fraudado. O general disse que o resultado já foi dado e não havia qualquer questionamento por parte dele. A senadora então disse que o militar "mudou de ideia". Heleno devolveu a afirmação com impropérios e palavrões."Não vi, não lembro, não participei, não estava e não li". O depoente de hoje demonstra que estava a passeio na chefia do GSI. Mas os fatos e dados mostram o contrário. Gen. Heleno bem posicionado numa reunião do PR com cúpula militar e com Mauro Cid. pic.twitter.com/tE8mJycpiI
- Eliziane Gama (@elizianegama) September 26, 2023
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