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Lula não quer afastamento de Sarney, diz Mercadante

Congresso em Foco

3/7/2009 11:07

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Mário Coelho

O presidente Lula não quer o afastamento temporário do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que sofre forte pressão para deixar o cargo por conta das recentes denúncias contra ele e a Casa. Para Lula, se Sarney se licenciar, dificilmente conseguiria retomar o cargo e a governabilidade ficaria prejudicada. O recado foi passado no jantar de ontem (2) à noite do presidente com a bancada petista no Palácio da Alvorada.

Leia: Lula volta a defender Sarney em reunião com petistas

Segundo o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), Lula afirmou aos membros da bancada que a saída provocaria uma crise "muito mais profunda" e uma "grande instabilidade" na Casa. "É interesse da oposição ganhar a presidência no tapetão", disse Lula, de acordo com Mercadante. Se Sarney sair, assume a presidência o tucano Marconi Perillo (GO), vice-presidente da Mesa.

O petista concedeu entrevista coletiva há pouco para avisar a posição do presidente, contrária à bancada. No jantar de ontem, a bancada reiterou a orientação de sugerir o afastamento de Sarney da presidência, como forma de minimizar a crise. Os petistas avaliam que, longe do foco de ataques e das investigações em curso sobre os desmandos no Senado, a situação da base aliada se tornaria menos delicada.

Mercadante reforçou essa opinião na manhã desta sexta-feira (3). Para ele, a bancada acredita que o melhor caminho para enfrentar a crise do Senado é a licença temporária de Sarney. "Nossa bancada considera que seria um gesto de grandeza o presidente Sarney optar por uma licença temporária. Isso aliviaria a situação e permitiria que a investigação se aprofundasse", disse. Entretanto, com a posição de Lula, a bancada vai ser reunir novamente para discutir o assunto. O encontro está previsto para a próxima terça-feira (7).

Para Lula, as denúncias não podem parar o plenário do Senado. Desde que o bombardeio tornou-se mais intenso, o espaço é usado basicamente para discursos e discussões. A crise tem sua origem na estrutura administrativa do Senado. O mais novo escândalo é a emissão de centenas de atos clandestinos entre 1995 e 2009. Os decretos clandestinos beneficiaram parlamentares, servidores, parentes e amigos com aumentos, contratações, concessão de gratificações e extensão de prerrogativas.

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