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Congresso em Foco
4/2/2009 | Atualizado às 11:59
Com 36 votos favoráveis contra um nulo, o deputado José Aníbal (SP) foi reconduzido na manhã desta quarta-feira (4) à liderança do PSDB da Câmara. A reunião para a escolha do novo líder da bancada tucana foi realizada após um racha no partido durante a reunião de ontem (3), em que os outros quatro candidatos se retiraram da disputa, acusando o deputado paulista de manobrar para seguir no cargo.
Desafeto do governador paulista José Serra, Aníbal foi reeleito sem o apoio total da bancada. Dos 58 deputados que compõem o partido na Câmara, apenas 36 confirmaram apoio à sua manutenção. Os deputados Paulo Renato Souza (SP), Zenaldo Coutinho (PA), Gustavo Fruet (PR) e Emanuel Fernandes (SP) – que apresentaram suas candidaturas como ato de represália, por avaliarem que deve haver rodízio na condução do cargo –, não compareceram à votação em protesto.
A dissidência se deu por conta de uma alteração no estatuto do partido feita em reunião na noite de ontem. A bancada deveria votar um novo regulamento, mas parte dela, por sugestão da deputada Raquel Teixeira (GO), decidiu apenas renovar o estatuto de 1997. A intenção era permitir a reeleição de Aníbal, autorizada pelo antigo regulamento. O grupo dissidente está reunido neste momento para decidir como irá agir daqui para frente.
Na tentativa de amenizar os ânimos, o secretário-geral do PSDB, Rodrigo de Castro (MG), minimizou a crise dentro do partido. “Uma vez passada essa disputa bastante acirrada, que é normal, o partido irá voltar a se reunir sem dissidência”. “Eles não apareceram para votar [no líder], mas isso não quer dizer que estarão ausentes das outras atividades da bancada”, considerou.
Segundo o deputado Rafael Guerra (MG), recém-eleito 1º secretário da Câmara, a ausência de mais de um terço da bancada na votação desta manhã é algo inédito no partido. “Infelizmente um grupo minoritário não quer aceitar a decisão da maioria. Espero que, passada a eleição, consigamos juntar os cacos”, concluiu. Tanto Rodrigo de Castro quanto Rafael Guerra são aliados do governador Aécio Neves. (Renata Camargo)
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