Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
17/12/2008 18:58
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou há pouco que reunirá a Mesa Diretora da Casa nesta quinta-feira (18), às 10h30. Na ocasião, Chinaglia levará a seus pares o ofício do Supremo Tribunal Federal (STF) que determina a perda imediata do mandato do deputado Walter Brito Neto (PRB-PB) por infidelidade partidária.
Com a decisão, assumirá o mandato de Walter Brito o seu suplente imediato, Major Fábio (DEM-PB).
Conforme explicou o petista, “na hora que a Mesa deliberar, o deputado perde o mandato”. Chinaglia ressaltou que o caso Walter Brito mereceu cautela por se tratar do primeiro caso em que um parlamentar perde o mandato por infidelidade partidária. “Tivemos o cuidado exatamente por ser o primeiro caso, que vai criar um paradigma de procedimento.”
Arlindo Chinaglia reiterou que sua postura nesse caso foi orientada pelo “amplo direito de defesa”.
Entenda o caso
O deputado Walter Brito foi o primeiro congressista no Brasil que teve o mandato cassado por infidelidade partidária e vem se mantendo no cargo graças a recursos na Justiça.
Suplente do deputado Ronaldo Cunha Lima (PSDB-PB), Brito concorreu pelo PFL (atual DEM) e mudou para o PRB quando ainda era suplente. A mudança de legenda ocorreu após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que afirma que o mandato parlamentar pertence ao partido, e não ao candidato. Por essa razão, o DEM exige o mandato do paraibano.
Por sua vez, Ronaldo Cunha Lima renunciou ao mandato para evitar que um processo contra ele por tentativa de homicídio fosse julgado pelo STF. Caso condenado, o tucano perderia seus direitos políticos.
Walter Brito alega que a mudança de sigla é fundamentada, uma vez que, segundo ele, foi vítima de perseguição dentro da antiga legenda. O deputado também destaca que não concordava com a direção do DEM na Paraíba. (Rodolfo Torres)
Temas
Câmara dos Deputados
Fim da escala 6x1 será votada no início de 2026, prevê Hugo Motta
Recesso parlamentar
Girão pede suspensão do recesso para investigar INSS e Banco Master