Com menos tempo para inquirir o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, na Comissão Geral da Câmara que os ouve na tarde de hoje (21), a oposição escalou economistas para falarem no debate sobre a crise econômica internacional e seus reflexos no Brasil.
Pelo acordo entre os líderes, os dois convidados falarão durante meia hora cada um, seguidos de três horas de debate com parlamentares e convidados. Nessa segunda parte, base e oposição se revezarão com perguntas a Mantega e a Meireles.
A base terá 100 minutos para inscrever parlamentares. A oposição, 80 minutos. Dentro desse período, o PSDB, o DEM e o PPS escalaram quatro especialistas em finanças.
Mas eles não poderão questionar Mantega e Meireles; apenas fazer explanações paralelas sobre a crise.
Os especialistas são: o economista Tony Volpon, indicado pelo PPS, o professor da PUC do Rio Ilan Goldfanj, pelo PSDB, o ex-diretor de Desestatização do Banco Central Carlos Eduardo Freitas e o gerente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, Rubens Oliveira. Os dois últimos foram indicados pelo DEM. (Eduardo Militão)