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Em nota, Crivella "acata" decisão de retirada de tropas

Congresso em Foco

24/6/2008 | Atualizado às 23:55

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Acusado de ter se beneficiado pela presença do Exército como subsídio de segurança para o projeto Cimento Social, no morro da Providência (Rio de Janeiro), o senador Marcello Crivella (PRB-RJ) divulgou hoje (24) nota à imprensa em que afirma “acatar” a decisão da Justiça Eleitoral do Rio em suspender as obras do projeto (leia íntegra abaixo).

Pré-candidato à prefeitura do Rio, o também bispo da Igreja Universal do Reino de Deus disse também querer transformar o Cimento Social – fruto de emenda parlamentar de sua autoria – em lei, por meio do Projeto de Lei 541/2007. O senador defende a permanência das tropas no Morro da Providência, e nega ter assessores com envolvimento em negociações com traficantes da comunidade.

Três jovens do Morro da Providência foram torturados e assassinados por traficantes do Morro da Mineira, na semana passada. Marcos Paulo da Silva, de 17 anos; Wellington Gonzaga Costa, 19; e David Wilson Florença da Silva, 24, foram detidos no sábado (14) pelos soldados do Exército no Morro da Providência, por ordem do capitão Laerte Ferrari, que comandava a polícia judiciária no dia da ocorrência. Em seguida, foram levados como “brinde” a líderes do tráfico no Morro da Mineira.

Depois de torturados, os três rapazes foram executados com diversos tiros pelos bandidos da Mineira, conforme constatou perícia da polícia fluminense. Os corpos foram encontrados há uma semana, no domingo (15), em um aterro sanitário de Duque de Caxias (Baixada Fluminense). Onze militares acusados de envolvimento no crime estão detidos no 1º Batalhão de Policiamento do Exército, no bairro da Tijuca (zona norte do Rio). Uma comissão foi criada pelo governo para apurar as circunstâncias das mortes. (Fábio Góis) 

"NOTA À IMPRENSA

A propósito da recente decisão do juiz Fábio Uchoa, do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, tenho a dizer:

1. Respeito e acato a decisão da Justiça Eleitoral que determinou a suspensão das obras do projeto Cimento Social, realizadas pelo Exército brasileiro no Morro da Providência;

2. Lamento, no entanto, que obra tão importante para a melhoria das condições de vida de 782 famílias tenha sido paralisada, por causa da contaminação do debate político provocada pela proximidade da disputa eleitoral; as obras foram propostas ao presidente Lula em maio de 2007 mais de um ano atrás e iniciadas em dezembro de 2007;

3. Lamento ainda que a suspensão da reforma das casas possa deixar sem emprego cerca de 150 trabalhadores contratados para trabalhar na recuperação da estrutura e da fachada das casas, inclusive moradores do próprio Morro da Providência;

4. Por último, nego qualquer conotação eleitoreira do projeto Cimento Social, que pretendo ver transformado em lei, conforme o projeto de número 541/2007, que apresentei no Senado federal em setembro do ano passado. O projeto estende os benefícios do Cimento Social a todas as áreas de risco das grandes cidades brasileiras.

Senador Marcelo Crivella"
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