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Congresso em Foco
14/5/2008 | Atualizado às 13:53
O ministro da Justiça, Tarso Genro, e o governador de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB), debatem neste momento a demarcação de terras indígenas em Raposa Serra do Sol (RR). O governador classificou como equivocada a demarcação contínua da reserva indígena e defendeu que o território seja demarcado na forma de “ilhas”.
O tucano disse que não defende os interesses dos produtores rurais e dos empresários na disputa com os indígenas e criticou a postura do governo federal no caso.
“Estou procurando defender os interesses dos brasileiros que moram em Roraima. O governo federal tem essa visão, que é demarcar e depois se ausentar. Quando entrei no Supremo, pensei no meu povo, com certeza, evitei uma tragédia”.
A reserva, de 1,5 milhão de hectares, foi homologada por decreto presidencial em 2005. Mas é contestada em ação civil pública no Supremo Tribunal Federal (STF).
O ministro da Justiça rebateu a crítica do governador. Segundo ele, a demarcação não fere a soberania nacional. “A União exerce a plena soberania sobre terras que são de sua propriedade. Onde está provado que lavouros de arroz ocupam a terra melhor do que as comunidades indígenas?”, questionou Tarso se referindo ao conflito instalado na região com a retirada dos produtores de arroz que ocupavam a reserva.
Sem citar nomes, o ministro da Justiça disse que algumas pessoas agem de maneira terrorista na região. “Uma coisa é xingar o governo e a polícia. Outra coisa é atirar bombas, atacar indígenas com armamento de fogo.”
Anchieta reclamou que Roraima não tem recebido a devida atenção do governo federal. Segundo ele, quem recupera as estradas e as pontes nas áreas indígenas de Roraima é o governo estadual, e não a Fundação Nacional do Índio (Funai). De acordo com o governador, 46% do território do estado estão nas mãos de indígenas. (Tatiana Damasceno)
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