Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
23/10/2007 | Atualizado às 13:45
As denúncias de que o presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), teria feito uma emenda para beneficiar uma empresa fantasma em nome de seu ex-assessor não foram aceitas pela Mesa Diretora da Casa. A 6ª representação contra Renan, no entanto, não será arquivada e sim sobrestada até que os demais processos que correm contra ele no Conselho de Ética sejam julgados.
Os sete membros da Mesa ficaram divididos. Dois votaram pelo arquivamento, dois optaram por encaminhar as denúncias ao Conselho de Ética e três decidiram pelo sobrestamento até que os demais processos sejam julgados.
Durante a reunião, a Mesa também decidiu arquivar a representação contra o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), acusado de ser um dos beneficiários do chamado "mensalão mineiro". As denúncias referem-se às eleições para o governo de Minas Gerais em 1998, foram alvo de investigação da Polícia Federal e estão sendo analisadas pelo Supremo Tribunal Federal.
Trâmite normal
Apesar da licença médica solicitada ontem (22) pelo presidente licenciado do Senado, os quatro processos que correm contra ele no Conselho de Ética continuaram tramitando normalmente.
Neles, Renan é acusado de favorecer a cervejaria Schincariol junto ao INSS; de usar laranjas para comprar empresas de comunicação em Alagoas; de ser beneficiário de um esquema de desvio de verbas em ministérios comandados pelo PMDB e de pedir a um assessor, posteriormente exonerado, para espionar senadores da oposição.
Apenas este último processo ainda não teve o relator definido, mas a decisão deverá ser divulgada ainda esta semana, já que o presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha (PMDB-TO) estava apenas aguardando a resposta ao convite já feito. Ele preferiu, no entanto, não divulgar o nome do senador convidado para a relatoria até que o convite fosse aceito.
Os demais processos contra Renan são relatados por Jefferson Péres (PDT-AM), no caso dos laranjas; João Pedro (PT-AM), no caso Schin; e Almeida Lima (PMDB-SE), no caso do desvio de verbas em ministérios. (Soraia Costa)
Leia mais:
Temas
DEFESA DA ADVOCACIA
OAB pede reunião urgente com INSS após postagem sobre benefícios
AGENDA DO SENADO
Pauta do Senado tem isenção do IR e proteção a direitos sociais
A revolução dos bichos
Júlia Zanatta diz que galinha pintadinha é "militante do PSOL"
TENTATIVA DE GOLPE
STF começa na sexta a julgar recurso de Bolsonaro contra condenação
Análise de Processos
Conselho de Ética da Câmara analisa abertura de 12 novos processos