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Congresso em Foco
10/10/2007 | Atualizado às 16:22
O líder do DEM na Câmara, deputado Onyx Lorenzoni (RS), fez há pouco uma hilária comparação entre o atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ex-presidnete da Câmara Severino Cavalcanti (PP-PE). De acordo com o parlamentar gaúcho, “Renan é o Severino do Senado”.
Severino renunciou ao mandato de deputado em 2005 após ter sido acusado de cobrar propina de R$ 10 mil mensais de um dono de um restaurante que funcionava na Câmara. O caso ficou conhecido como “mensalinho”.
Por sua vez, Renan responde a três processos no Conselho de Ética do Senado. Ele pode chegar a responder a quatro, caso a Mesa Diretora do Senado envie ao Conselho de Ética a representação protocolada ontem contra o peemedebista, que, nesse caso, é acusado de tentar espionar seus colegas goianos Demóstenes Torres (DEM) e Marconi Perillo (PSDB).
Segundo Onyx, o governo está em “uma sinuca de bico” com o caso Renan. O deputado ressalta que o presidente Lula “mandou salvar o Renan” no primeiro processo, em que Renan era acusado de ter despesas pessoais pagas por um lobista. Para ele, o governo se “enlameou” com o episódio e quer se desvincular do peemdebista, que pode retaliar se perceber que está só.
Em uma tumultuada sessão secreta, a absolvição de Renan se deu por 40 votos favoráveis, 35 contra e seis abstenções.
CPMF
Em relação à proposta que prorroga a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) por mais quatro anos, aprovada em segundo turno nesta madrugada pelos deputados, Onyx ressaltou que o papel da oposição na Câmara está cumprido.
Segundo ele, a proposta da CPMF chegou em abril deste ano à Câmara, e lá deveria ter permanecido por 90 dias. “Ela passou seis meses aqui, graças ao nosso trabalho”, destacou o líder. Onyx reiterou que será extramente difícil aprovar a CPMF no Senado, onde o governo não conta com maioria ampla.
O deputado gaúcho aproveitou para fazer uma comparação, elaborada pelo deputado José Carlos Aleleuia (DEM-BA), entre a bancada do governo Lula nas duas casas legislativas e dois times de futebol.
De acordo com a analogia, a bancada governista na Câmara seria equivalente ao time espanhol Real Madri, uma vez que “é cara, mas funciona”. Já a base do governo no Senado seria o time paulistano do Corinthinas. “É cara, está envolvida em corrupção, mas tem resultado duvidoso”, explica. (Rodolfo Torres)
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