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Congresso em Foco
24/8/2007 | Atualizado 25/8/2007 às 7:26
Além de responder ao crime de corrupção passiva (leia mais), o ex-deputado e ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha terá que responder, também, por peculato.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal acataram, por unanimidade, a denúncia de que João Paulo Cunha teria desviado R$ 252 mil em proveito próprio. A acusação refere-se a um contrato firmado com a IFT Consultoria em Comunicação, do empresário Luis Costa Pinto.
De acordo com o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, na verdade o contrato “foi uma armação para que Luis Costa Pinto fosse bem remunerado (R$ 20 mil por mês) para prestar assessoria direta a João Paulo Cunha”.
Ao ganhar a licitação para assumir a publicidade da Câmara, a SMP&B contratou a IFT Consultoria. Mas o procurador alega, baseado em dados da Receita Federal, que a IFT era apenas uma empresa de fachada.
Lavagem de dinheiro
João Paulo Cunha também terá que responder por lavagem de dinheiro juntamente com Marcos Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz pelo beneficiamento da SMP&B na conta de publicidade da Câmara. De acordo com a denúncia da Procuradoria Geral da República os quatro foram responsáveis pelo desvio de mais de R$ 500 mil. Rogério Tolentino, acusado de ser sócios de Marcos Valério, foi excluído das acusações de lavagem de dinheiro e peculato.
Até o momento, o STF recebeu a denúncia contra oito dos 40 acusados no inquérito do mensalão. A sessão foi interrompida para o almoço e recomeça às 14 horas. (Soraia Costa e Ana Paula Siqueira)
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