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Congresso em Foco
24/5/2007 | Atualizado às 21:13
O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), afirmou hoje (24) na tribuna do Senado que não tem dúvidas a respeito da instalação da CPI da Navalha na Casa. O tucano propôs que a CPI das ONGs ceda o seu lugar para a CPI que investigará as obras públicas.
“Está é mais urgente, é mais importante, essa vai passar o país a limpo. Essa vai dar o direito de cada um andar de cabeça erguida neste país”, afirmou o parlamentar. “A situação está intolerável... Este país não terá futuro qualquer se não resolver o problema da corrupção, que está virando endêmica”, disse. “Corrupção e democracia não ficarão juntas, uma das duas entidades será derrotada. E eu temo que a democracia perca”, sentenciou.
Inquérito com tarja
Virgílio afirmou que recebeu em casa um inquérito que apresentava tarjas pretas, encobrindo, desta forma, informações do relatório da Polícia Federal sobre a Operação Navalha. Segundo ele, o documento foi entregue a seu filho de 15 anos, que não soube dizer quem era a pessoa.
Os senadores questionaram quem teria colocado as tarjas, que encobrem alguns nomes e deixam expostos outros. Uma das suspeitas é de que as tarjas estejam encobrindo nomes de parlamentares, pois o seu julgamento só cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Para tentar descobrir o mistério, a senadora Ideli Salvatti (SC), líder do PT no Senado, ligou para o diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Lacerda. "A ministra Eliana Calmon pediu o desentranhamento das partes relacionadas com outras investigações que correm em segredo de justiça. E o Paulo Lacerda me explicou que quando os advogados pedem cópias do inquérito, as partes sigilosas são retiradas ou escondidas, o que pode justificar essas tarjas", disse a senadora. (Rodolfo Torres e Soraia Costa)
Senadores discutem isenção da Polícia Federal
Os governistas precisaram sair em defesa da Polícia Federal durante a sessão que ocorreu hoje (24) no plenário do Senado. Durante seu discurso, o senador Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB na Casa, questionou o motivo de alguns nomes aparecerem como suspeitos e outros não na cópia do inquérito que recebeu, referente às investigações da Operação Navalha da PF.
"Eu quero saber se estou diante de uma polícia republicana, que está disposta a cumprir a lei e a Constituição e a prender corruptos de Norte a Sul do país, ou se estou diante de uma polícia que visa perseguir desafetos e proteger corruptos de dentro do governo", disse o senador.
A líder do PT na Casa, Ideli Salvatti (SC) pediu a palavra em seguida, mostrando-se indignada com o comentário. "Não foram os ministros e nem ninguém do Executivo que fizeram os mandatos judiciais. Toda a ação da Polícia Federal foi comandada pelo Ministério Público e pelo Judiciário. E não queremos defender ninguém do PT, até porque já foram divulgados nomes de nosso partido nessa operação", argumenou a senadora.
Em resposta Arthur Virgílio defendeu a abertura de uma CPI ainda mais ampla do que a da Navalha, que investigaria a ação das empreiteiras como um todo. Essa CPI das Empreiteiras já havia sido sugerida pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS) logo após a conclusão das investigações sobre os anões do orçamento.(Soraia Costa)
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